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Em reunião acontecida ontem, a executiva do PP decidiu que o partido não abrirá mão de disputar a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco com candidato próprio, não aceitando qualquer tipo de composição com o nome apoiado pelo prefeito Tião Bocalom, o vereador eleito Joabe Lira (UB). Um dos argumentos é o PP ter eleito o maior número de vereadores, seis no total. No encontro ficou ainda acordado entre os dirigentes do PP, que a escolha do nome do candidato sairá de uma votação a acontecer na próxima segunda-feira, entre os seis vereadores eleitos pelo partido. Os membros da executiva não votarão. Os dois nomes a irem para o voto na bancada são da vereadora Elzinha Mendonça (PP) e Samir Bestene (PP). O PP quer com a votação unificar os votos do partido em torno de um nome. Com a decisão do PP, morre a possibilidade de não haver disputa.

VAMOS VER A REAÇÃO

Que o vereador eleito Joabe Lira (UB) é o candidato do prefeito Tião Bocalom, isso não é segredo. Vamos ver como irá reagir ante à decisão da executiva do PP do partido ter candidato próprio à presidência da Câmara Municipal de Rio Branco. Minha opinião: será surpresa se o Boca recuar do apoio ao Joabe.

VAI PEGAR FOGO

Uma coisa é certa: a eleição para a presidência da Câmara Municipal de Rio Branco vai pegar fogo.

BLOCO DECISIVO

O bloco formado por cinco vereadores que vem se mantendo unido, será decisivo na escolha da nova mesa diretora da Câmara Municipal da capital.

A SABEDORIA DO MAGO

A frase grafada pelo mago da política acreana, Narciso Mendes, de que nos últimos vinte anos de uma forma ou de outra políticos e empresários e militantes tiveram ligação com o PT, é fabulosamente verdadeira. O novo secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, por exemplo, transitou neste período com desenvoltura nos corredores palacianos do PT, uma sigla de esquerda. E, agora virou secretário do prefeito Tião Bocalom, um extremista de direita. Nada de anormal. Apenas para ressaltar que a ideologia varia de acordo com as conveniências. Ponto.

CONFUSO E VAZIO

Não sei quem redigiu. Mas foi confuso e vazio o artigo assinado pela vice-governadora Mailza Assis, publicado no Ac24horas, sobre sua posição política. Um emaranhado de citações esparsas e sem nexo. Precisa ter posicionamentos mais claros.

NÃO SE QUESTIONA

Que a vice-governadora Mailza tenha escolhido ser evangélica, é decisão sua e deve ser respeitada. Poderia ser católica, muçulmana, umbandista ou de qualquer outra credo, que também mereceria respeito. A discussão é política e não religiosa, quando se diz que deve furar a bolha dos religiosos que a cercam, e ampliar os seus espaços políticos para disputar o governo em 2026. Não confundir alho com bugalho. São fatos distintos.

DEPENDE DO CENÁRIO

O presidente do MDB, Vagner Sales, diz não existir decisão tomada a respeito; mas que, dependendo do cenário em 2026, a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) poderá disputar o Senado. Serão duas as vagas em disputa.

PEGA PARA CAPAR

No linguajar popular: os deputados federais Roberto Duarte (Republicanos), Meire Serafim (UB) e Eduardo Veloso (UB), votaram na Câmara Federal a favor de se “capar” os condenados por crime de pedofilia. Querem os bagos murchos… Enfrentarão resistência no Judiciário, com a mais absoluta certeza.

FUTURO DEFINIDO
O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, está com o futuro político definido: disputar um mandato de deputado federal, no lugar da esposa e deputada federal, Meire Serafim (UB).

TRATAR DA VIDA

O senador Márcio Bittar (UB) disse ontem ao BLOG que a sua prioridade política é se reeleger. “Os candidatos a governador que tratem de se viabilizar”, destacou. No que está correto. Na política, cada um cuida do seu quadrado.

PRINCIPAL DESAFIO

Para o senador Alan Rick (UB), o principal desafio para sedimentar a sua candidatura ao governo, é ampliar ao máximo o seu leque de alianças.

TORNEIRA FECHADA

Tem prefeito cortando o número de servidores terceirizados – aquela turma que nas campanhas é usada como massa de manobra para ganhar votos e depois descartada – e já admitindo dificuldade para pagar o décimo terceiro salário. O ministro do STF, Flávio Dino, colocou o dedo na liberação de emendas Pix usadas sem transparência, que eram utilizadas até na folha de pagamento. A torneira foi fechada.

PAPEL IMPORTANTE

O senador Petecão (PSD) foi o integrante da bancada federal que mais trabalhou junto ao governo Lula, pela vinda de recursos federais, para o governo Gladson construir mais de 200 casas populares, na região do Irineu Serra.

QUEM VAI ENFRENTAR?

Quem é que vai querer entrar numa chapa do MDB, com candidatos do porte do Marcus Alexandre e da Jéssica Sales, observação que ouvi ontem de importante político. Não deixa de ter razão. A dificuldade seria grande em encontrar nomes para servir de escora eleitoral no MDB.

SEGUNDA VAGA

Caso o governador Gladson venha ser candidato ao Senado, a tendência natural é que uma das vagas seja sua. O que estaria em disputa, seria a segunda vaga. Até os adversários do Cameli reconhecem este quadro.

BASE ESMAGADORA

A base do governo na ALEAC é esmagadora. As únicas vozes independentes são as dos deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Emerson Jarude (NOVO) e Michelle Melo (PDT). O presidente da ALEAC, deputado Nicolau Júnior (PP), construiu bem essa maioria gigante.

TUDO PARA SE PROJETAR

O vereador eleito André Kamai (PT) tem tudo para se projetar na próxima legislatura da Câmara Municipal, porque será a principal voz da oposição. Parlamento sem oposição, vira armazém de secos e molhados.

NOME NATURAL

Caso aconteça algum entrave pela saúde do Lula, o nome natural do PT para disputar a presidência em 2026, será o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Não é um extremista.

NÃO ENCARA

O deputado Luiz Gonzaga (PSDB), por ser atuante, poderia aspirar ser candidato a deputado federal em 2026. Mas, o Gonzaguinha vai mesmo, é mais uma vez disputar a reeleição.

FRASE MARCANTE

“Sabedoria é saber o que fazer; habilidade é saber como fazer.” David Starr Jordan.

CAIXA FORTE

O chefe do gabinete civil, Jonathan Donadoni, deve ter um olho de boto no bolso, para encantar o governador Gladson Cameli. O orçamento da sua pasta pulou de R$ 14 milhões em 2024, para R$ 35 milhões em 2025. É o cara mais poderoso deste governo.

PEDRA CANTADA

Não cantei que os deputados iriam aprovar o orçamento estadual, da maneira que o governo queria? Não só aprovaram, foram mais além: abriram mão da prerrogativa do parlamento, e autorizaram o governo a contrair empréstimos sem aval da ALEAC. E assim caminha a política.

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