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Custo de produção, falta de mão-de-obra, burocracia… os gargalos da construção civil no Acre

O Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre reuniu, na tarde dessa quarta-feira, 30, empresários, secretários, gestores e pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) para debater os gargalos da logística da construção civil no Acre em uma mesa redonda. O objetivo do encontro foi buscar mapear os problemas para o levantamento de soluções.

Após o levantamento, a iniciativa deve publicar um estudo com os principais gargalos e soluções nas obras públicas e privadas. Dentre os secretários presentes na reunião estava Ítalo Lopes, secretário de Obras (Seop), Assurbanípal Mesquita, secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), e Antônio Cid, da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra).

A reunião foi mediada pela coordenadora Tíssia Veloso e pelo coordenador da Câmara Técnica de Construção Civil e presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil do Estado do Acre (Sinduscon), Carlos Afonso. Atenderam ao convite do Fórum os empresários Sérgio Nakamura, João Salomão, Rodrigo Moura Leite e João Albuquerque. O doutor e professor da Ufac Carlos Afonso e os estagiários Marcos Vinícius de Andrade e Gabriel Souza completaram a equipe presente no debate.

O secretário Assurbanípal Mesquita destacou que o Acre é um estado distante dos grandes centros com carência de matéria-prima, inclusive brita e industrializados para a construção civil. Com os produtos sendo importados, o valor do transporte acaba aumentando.

Além do custo de produção, os empresários apontaram também, a falta de mão de obra qualificada, burocracias nas contratações, mudanças na nova lei de licitações como gargalos enfrentados atualmente.

“Ao final, conseguimos pontuar vários pontos e, a partir de agora, desenvolver um plano de ação para poder tentar superar cada desafio, mas acho que a experiência aqui foi muito positiva, esse grupo de trabalho foi criado, com certeza vai ter outros desdobramentos baseados em um relatório que vai ser elaborado e, agora, pé no chão e mão na obra para poder superar esses desafios que precisa acontecer para destravar a condição civil aqui no estado do Acre”, disse o secretário.

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