fbpx

Indígena denuncia violência obstétrica e Defensoria é acionada

A Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), representada pela defensora pública que atua no Subnúcleo de Direitos Humanos 1 (SDH1), Juliana Caobianco e a ouvidora-geral, Soleane Manchineri visitaram a parturiente indígena que denunciou violência obstétrica na Maternidade Bárbara Heliodora.

Defensoria Pública presta assistência à mulher indígena que denunciou violência obstétrica.Foto: Kristel Noriega
Após tomar conhecimento do caso envolvendo a indígena da etnia Yaminaha, Efania Valda, moradora da aldeia Igarapé Preto, as representantes da DPE dialogaram com a mulher e o esposo, que relataram os fatos ocorridos durante o parto da criança, nascida de forma prematura.

“Estivemos presentes na maternidade para prestar solidariedade e oferecer todo o apoio jurídico e necessário para a garantia de direitos da parturiente, vítima de violência obstétrica, visando reparar e minimizar o sofrimento decorrente do parto não humanizado”, disse a defensora pública Juliana Caobianco, coordenadora do SDH1, que atua da defesa dos direitos das mulheres.

“Nós da Defensoria Pública colocamos nossos serviços à disposição de todas aquelas que passaram por alguma situação de desrespeito aos seus direitos antes, durante ou após o parto”, frisou Caobianco.

Além da assistência jurídica da DPE/AC, com ingresso da ação de danos morais em favor da assistida, será feita a arrecadação de materiais de higiene e itens para a criança e a família, que passam pela situação de vulnerabilidade.

Diante dos relatos, as representantes da DPE também dialogaram com a direção da maternidade para recomendar medidas de assistência e acolhimento para a mulher e a criança recém nascida. Também acompanhou a visita a assessora do SDH1, Ana Fontinele.

O que é violência obstétrica?
O termo se refere a todo ato praticado por profissionais de saúde que ofenda de forma verbal, psicológica ou física mulheres gestantes, seja no pré-natal, no trabalho de parto, pós-parto/puerpério e abortamento. Casos de violência obstétrica podem envolver mortes de gestantes ou bebês, ocasionando abalos emocionais, traumas, depressão entre outros.

Neste artigo