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O governador Gladson Cameli  deve encarar com muita cautela a escolha de quem vai apoiar este ano para a prefeitura de Rio Branco, analisando os prós e os contras, o que o apoio a um dos nomes em debate, o da prefeita Socorro Neri (PSB) ou do ex-prefeito Tião Bocalom (PROGRESSISTAS), pode representar em termos de soma ou de perda de apoio político na eleição de 2022. Uma coisa é certa em todo este processo eleitoral que ainda vai começar, é essencial que o governador eleja o candidato que vai lançar, seja ele quem for. Não ganhando em Rio Branco e nem em Cruzeiro do Sul vai para a mesa da sucessão estadual em 2022 desgastado, e sem aliados de peso. Outro adendo, que deve ser acrescentado: se o candidato que apoiar for derrotado a derrota não será do candidato, mas será uma derrota pessoal.  Derrota sua. Por isso, a prudência e o caldo de galinha não fazem mal a ninguém, diz o ditado.

EXEMPLO PARA O CAMELI

O governador Gladson, por ingenuidade ou omissão, deixou formar núcleos no governo com pessoas que foram oposição na campanha, em postos chaves. É o caso do Coronel Ulisses Araújo. Em plena guerra de facções, com mortos e feridos diários, ele atendeu a um aceno do vice-governador Major Rocha e abandonou o governo sem cerimônia para fazer política.

NÃO CONHEÇO UM QUE DEU CERTO

Não conheço um governo que deu certo – e olhe que, tenho décadas no jornalismo político – que ao chegar ao poder trocou os aliados de campanha por adversários políticos. A questão básica é que, quando um adversário de campanha emplaca um posto chave no governo, não tem nenhum compromisso de se dedicar a este governo, porque não trabalhou para ele.

PODER É PARA SER EXERCIDO

Alguém precisa dizer ao Gladson Cameli que o governador é ele. Mas o que se vê é um governo paralelo ao seu, e ele não tem forças (ou não quer conter), para dar um murro na mesa e exercer o poder. A impressão pública que passa é que virou refém de grupo político.

ALGUMA COISA ESTRANHA ACONTECE

O que se tem notado também é que, em determinados momentos, o Gladson anuncia que tirou carta de alforria e vai se libertar de grupos políticos que formam um poder paralelo, mas logo em seguida volta atrás, com a mesma rapidez. Não sei se vai se libertar do grilhão.

SENHOR CARÃO

Depois do carão público que levou do presidente do SOLIDARIEDADE, Israel Milani, por ter criticado o vice-governador Rocha, era para o Luziel Carvalho ter jogado a sua candidatura no peito do Israel e ter deixado a sigla. O carão foi uma posição oficial do SD, não foi ato isolado.

ASSIMILOU E CONTINUA CANDIDATO

Mas ao que indica o Luziel Carvalho assimilou o carão e continuará candidato a prefeito de Rio Branco. O que não se sabe é até quando. Não sei se terá votos, mas ele é um batalhador.

O GRANDE VENCEDOR

Nesta questão do PSL, só teve um vencedor: o Major Rocha. Passou a dar as cartas e viabilizou o seu projeto, o de tirar a candidatura do Fernando Zamora á PMRB, para ajudar a campanha do seu candidato a prefeito Minoru Kinpara (PSDB). Tudo que se falar além é mera perfumaria.

NÃO HAVIA OUTRO INTERESSE

O Rocha não esteve e nem está interessado no crescimento do PSL, o que queria era tempo de televisão e detonar a candidatura do Fernando Zamora (PSL) a prefeito da capital. E conseguiu.

LUZ

O prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores, não será nenhum mamão com mel para os seus adversários na eleição. Conseguiu recursos na Caixa Econômica Federal para iluminar toda a cidade com LED, e tem 10 milhões de obras contratadas para deslanchar durante o verão.

É ASSIM QUE A BANDA TOCA

O candidato a prefeito do PSDB, Minoru Kinpara, se enche de dedos quando jornalistas comentam sobre possíveis nomes para vice de sua chapa. Como se ele fosse candidato a imperador do mundo. Acorda Kinpara, a pólvora já foi inventada, o seu vice será escolhido pela conveniência política. Não tem essa de “nova política”, é assim que a banda vai tocar.

NADA PESSOAL

Quando numa roda se fala sobre a candidatura da prefeita Socorro Neri a mais um mandato, o senador Sérgio Petecão (PSD) faz questão de destacar que, não tem nada contra a sua pessoa, a vê como amiga, mas ressalta que, em nenhum cenário que vier a se formar lhe apoiará.

OUTROS CARNAVAIS

Conheço o senador Sérgio Petecão (PSD) de outros carnavais políticos. Depois que deu a palavra que apoiará o Tião Bocalom (PROGRESSISTAS), não tem quem o faça voltar atrás.

PRIVATIZAÇÃO DO SHOPPING

Causou surpresa o projeto da prefeita Socorro Neri enviado à Câmara Municipal de Rio Branco, criando um caminho jurídico para a privatização do chamado Shopping Popular. Aprovado, os camelôs passarão a ter um patrão e geridos pelas regras duras do lucro da iniciativa privada.

DEBATE FERRENHO

A previsão é a de que aconteça um debate ferrenho na Câmara Municipal de Rio Branco, por a matéria ser polêmica. Não conheço o teor do projeto em pauta, para comentários a respeito.

DUELO EM TOMBSTONE

Estamos chegando perto em violência na capital a uma das mais sangrentas cidades dos EUA na era do faroeste da corrida do ouro, Tombstone, em que as questões eram decididas em duelos ao pôr do sol. Rio Branco voltou a ser uma cidade em que os bandidos impõem terror.

DUAS CONTAGENS

Passou a se fazer em Rio Branco uma contagem macabra dos números de mortos pela Covid-19 e a dos mortos nos tiroteios dos grupos criminosos. Urge uma operação do abafa, urgente.

NÚMEROS ALARMANTES

14.112 casos de contaminações registrados, número que deve pular quando forem somados os resultados dos testes rápidos. O número de óbitos chegou a 387. A pandemia da Covid-19 continua na chamada faixa vermelha, e enquanto estiver neste teto não há com abrir tudo.

ALASTRANDO NA PERIFERIA

E, pelos boletins da SESACRE a pandemia chegou com toda força nos chamados bairros periféricos, onde inexiste a presença do poder público para fiscalizar se o decreto de fechamento de atividades não essenciais está sendo cumprido. O risco se torna maior.

CABO ELEITORAL CONTRÁRIO

As eleições serem adiadas para novembro, em pleno inverno, não foi bom para os atuais prefeitos, porque os ramais costumam ficar intrafegáveis e a ruas da cidade enlameadas. O que serão pratos feitos para os adversários.

PELA ORDEM

O deputado Roberto Duarte (MDB) defende que em 2022, se o governador Gladson for disputar a reeleição deve ter o apoio do MDB. A mesma tese defendida pelo senador Márcio Bittar (MDB). Mas ressalva que, Gladson não sendo, a bola da vez do MDB para o Palácio Rio Branco será o senador Márcio Bittar (MDB). Faz sentido, muito sentido.

FRASE MARCANTE

“O sorriso custa menos que a eletricidade e dá mais luz”. Ditado escocês.

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