Fabiano Maisonnave
Lalo de Almeida
Mais do que a borracha, a castanha-do-pará é um valioso produto extrativista da Amazônia. Apesar da renda assegurada e de a árvore majestosa estar protegida por lei, neste ano a família do ex-seringueiro Francisco Diogo da Silva, 72, decidiu queimar um castanhal para substituí-lo por pasto e gado.
Nascido em um seringal que hoje está dentro da Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, Silva começou a cortar aos oito anos de idade, seguindo os passos do pai. Dedicou-se à atividade ao longo de 58 anos, 49 deles no seringal Albracia, onde vive até hoje.