eração de retirada pacífica de invasores e combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami realizada pelo Ibama, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Polícia Federal (PF), a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e o Comando Operacional Conjunto da Amazônia (composto por Força Aérea, Exército e Marinha), resultou, até o momento, na desmobilização de mais de 137 estruturas de apoio logístico e acampamentos clandestinos.
Os agentes ambientais apreenderam, com o apoio de representantes das instituições parceiras, cerca de 19 toneladas de cassiterita, 116 equipamentos (especialmente motores e geradores), 26 balsas e 5 aeronaves. Até o início de março, foram aplicados mais de R$ 10 milhões em multas. A ação fiscalizatória tem a participação do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Instituto e do Grupo de Resposta Rápida (GRR) da PRF.
Além de pontos de extração ilegal de minério como ouro e cassiterita, a operação tem como alvo estruturas auxiliares ao garimpo ilegal e a cadeia de logística que sustenta o crime na região. Os agentes visam controlar as principais rotas comerciais e linhas de suprimento por onde entram armas, munições, explosivos e entorpecentes. “Além do suporte do GRR ao GEF, a PRF tem atuado junto ao Ibama também no apoio logístico empregando aeronaves, viaturas e agentes nas demais ações operacionais do Ibama”, informa a coordenadora da operação, Tatiane Leite.
As ações que vêm sendo realizada na Terra Indígena Yanomami têm como objetivo interromper as linhas de suprimento do garimpo para inviabilizar a atividade e forçar a saída dos invasores. Os crimes praticados na região causam diversos impactos socioambientais, como doenças a seres humanos, violência, desmatamento, aumento da turbidez da água, contaminação do meio ambiente e da biodiversidade por produtos tóxicos como mercúrio e diminuição dos recursos pesqueiros.