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Conhecido como “Autismo de Auto Funcionamento”, o Asperger é um transtorno do desenvolvimento com causas neurobiológicas, ou seja, a criança já nasce com ele, não sendo algo que pode ser curado. Sendo assim, é como se o cérebro da pessoa afetada trabalhasse de forma diferente, o que influencia na forma como ela vai se desenvolver e percorrer todas as fases da vida.

O nome da condição foi alterado e agora os sintomas estão incluídos no chamado Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Hans Asperger foi o primeiro médico a descrever este transtorno. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e do Centro Especializado em Reabilitação III (CER III), realiza atendimento, acompanhamento e diagnóstico de crianças com Asperger ou TEA 1.

De acordo com a coordenadora estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, Soron Steiner, o diagnóstico é multidisciplinar. Conta com médico neuropediatra, neuropsicólogo, psicóloga, terapeuta ocupacional, nutricionista, fonoaudiólogo e psiquiatra.

“O tratamento é semelhante ao do TEA. Objetiva a melhora na interação social, na expansão dos interesses da criança, associando aos aspectos educacionais”, destacou Soron Steiner.

Não é uma tarefa fácil diagnosticar o Asperger, pois os sinais que indicam sua existência podem variar bastante. “O que um paciente demonstra pode ser diferente da manifestação apresentada por outro. Sendo assim, a observação é sempre o passo inicial na busca pela comprovação do transtorno”, completou.

Quais são os sintomas?
Os sinais do Asperger costumam variar, mas vale elencar os principais. Pelo menos aqueles que têm fácil percepção. Vejam abaixo:

Dificuldade de interação social (manter conversas, começar um diálogo);

Interesse restrito a determinado tema ou objeto;

Apresentação de determinado padrão repetitivo;

Incapacidade de demonstrar empatia pelo interesse das pessoas;

Costumam mostrar movimentos descoordenados;

Uso de voz monótona e rápida etc.

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