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Os casos positivos de malária tiveram uma queda de 74% entre os indígenas na Região Amazônica de janeiro a agosto de 2022, de acordo com o sistema de informação que faz a vigilância epidemiológica no país, o Sivep. O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), realiza o monitoramento com ações para o diagnóstico, tratamento e o controle vetorial da doença nas Terras Indígenas. Em 2021 foram realizados mais de 245 mil exames para o diagnóstico de malária, um aumento de 15% do número de exames em relação a 2020.

A malária é uma doença infecciosa que causa sintomas como febre alta, náuseas, tremores, dor de cabeça, entre outros. De forma articulada, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Sesai trabalham na promoção da saúde indígena em todo o país. A Funai tem o papel de monitorar as ações e serviços de atenção à saúde indígena, enquanto a oferta e execução dos trabalhos são de responsabilidade da Secretaria Indígena.

Capacitação

Em outubro, a Sesai finalizou um curso de capacitação para o controle da malária com ênfase em “Vigilância Epidemiológica e Entomológica” aos profissionais de enfermagem e agentes de combate a endemias. O curso foi realizado no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami e ministrado por quatro servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As equipes multidisciplinares de saúde indígena tiveram o apoio na elaboração de planos locais a fim de atuar no controle da malária, assim como na realização de ações de vigilância, prevenção da doença e controle vetorial.

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