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Governo reduz para 0,44% taxa de inconformidades do Auxílio Emergencial e bloqueia  400 mil pagamentos    

O Auxílio Emergencial apresenta a cada dia números mais consistentes, unindo agilidade e segurança no pagamento. Criado em abril pelo Governo Federal para garantir uma renda mínima aos brasileiros vulneráveis durante a pandemia, o benefício contempla diretamente cerca de 65 milhões de brasileiros – indiretamente, são 124 milhões de pessoas atingidas, mais da metade da população brasileira. 

A esses números acrescentam-se os resultados de um trabalho de auditoria, feito pelo Ministério da Cidadania em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Dataprev, para bloquear pagamentos com indícios de irregularidades. Um total de 399.304 benefícios foram bloqueados antes mesmo de o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar, na semana passada, 620.299 casos suspeitos.  

Restam 220.995 com algum tipo de suspeita num universo de pagamentos auditados de mais de 50 milhões de pessoas, o que representa uma margem de erro de apenas 0,44%. 

“Nosso índice de efetividade é superior ao do sistema de previdência dos Estados Unidos, considerado o melhor do mundo, com 0,82% de inconformidades. Ou seja, montamos uma gigantesca rede de proteção aos vulneráveis, com a melhor efetividade do planeta. Chegamos a 99,6% de acerto e vamos seguir trabalhando para atender à determinação do presidente Jair Bolsonaro: ninguém fica para trás”, destacou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. 

No caso de titulares de benefícios previdenciários ou assistenciais, dos 194 mil casos detectados pelo TCU, o Governo Federal já havia bloqueado 180 mil. Em relação às 200 mil pessoas que não deveriam ter recebido pois são contempladas pelo Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEM), tratava-se de um ajuste temporal de cadastros – o BEM começou a ser pago um mês depois do Auxílio Emergencial. 

Quanto aos servidores estaduais e municipais que requereram o Auxílio Emergencial, vale lembrar que o Governo Federal não possui a base de dados desses funcionários públicos. A partir do fim de maio, a CGU iniciou os cruzamentos e foram bloqueados mais de 61 mil cadastros – 45,8% do total apontado pelo TCU. 

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