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Acre e dois Estados concentraram 83% do desmatamento na Amazônia em setembro

Pará, Amazonas e Acre concentraram 83% de todo o desmatamento identificado em setembro, segundo o Sistema de Alertas de Desmate (SAD) do Imazon. O Pará liderou com 52% da devastação, seguido pelo Amazonas com 16% e pelo Acre com 15%. Alem disso, um dos dez municípios que mais desmataram é Feijó, localizado na região central do Acre.

“Historicamente no período de setembro, Mato Grosso costumava liderar como o estado que mais degradava a Amazônia. Porém, em 2024, o Pará surpreendeu com números muito altos. Ainda em setembro, foi decretada situação de emergência e proibido o uso de fogo, mas precisamos que essa decisão seja acompanhada de fiscalização e responsabilização dos culpados para que seja mais eficaz”, aponta o coordenador do programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon, Carlos Souza Jr.

Os outros estados com percentuais significativos de áreas degradadas em setembro foram: Mato Grosso (25%), Rondônia (10%), Amazonas (7%), com destaque negativo para Rondônia. Nesse estado, a degradação pasou de 50 km² em setembro de 2023 para 1.907 km² no mesmo mês de 2024, uma alta de 38 vezes.

A derrubada também cresceu na Amazônia e teve o quarto mês seguido com alta. Em setembro de 2024, um território de 547 km² foi impactado, o que equivale a perda 1.823 campos de futebol por dia de floresta. Essa área, porém, foi apenas 0,2% maior do que em 2023, quando foram degradados 546 km².

Já ao se observar o acumulado de janeiro a setembro, a área desmatada foi de 3.071 km², a oitava maior da série histórica. (Com Imazon)

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