Na última terça-feira (10), devido à fumaça das queimadas da amazônia e do Brasil central, somada a poluição, alguns moradores do Rio Grande do Sul flagraram o fenômeno da ‘chuva preta’. Os municípios atingidos foram Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte, na região Sul de Estado e também o Uruguai. Ao ClicRDC, a Defesa Civil de Santa Catarina informou que entre a sexta-feira (13) e o sábado (14), a região Oeste de Santa Catarina também pode registrar o fenômeno.
“Entre a sexta e o sábado, principalmente no Oeste catarinense, onde ingressa uma maior quantidade de fumaça, mas não se descarta nas demais regiões. O fenômeno já foi registrado no Uruguai e Rio Grande do Sul nos últimos dias e ocorre quando há grande concentração de poluentes na atmosfera, que é o caso atual, em que a atmosfera está com uma densa camada de fuligem”, detalhou a Defesa Civil.
Chuva preta: a chuva preta é resultado da interação do material particulado, proveniente da fumaça presente no ambiente, com o vapor de água da atmosfera, que altera as propriedades das nuvens. Esse fenômeno gera a precipitação de chuva com coloração escura, que pode apresentar contaminantes nocivos à saúde humana, tornando-a imprópria para consumo humano.
As principais recomendações para a população são:
Monitoramento: acompanhe as previsões meteorológicas e a qualidade do ar.
Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
Redução da exposição: evite atividades ao ar livre e mantenha portas e janelas fechadas.
O uso de máscaras deve ser avaliado individualmente, pois auxiliam na redução da exposição às partículas maiores, em especial para pessoas com condições crônicas, como pneumopatas, cardiopatas e pessoas com problemas imunológicos.
O uso de máscara cirúrgica, pano, lenço ou bandana é recomendado especialmente para populações que estão mais expostas ou próximas às fontes de emissão (focos de queimadas), pois podem diminuir o desconforto das vias aéreas superiores. O uso de máscaras de modelos respiradores (tipo N95, PFF2 ou P100) são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
Atividades físicas: evite atividades ao ar livre em períodos de elevada concentração de poluentes e mantenha portas e janelas fechadas.
Orientações específicas para grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar especialmente atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico imediatamente, se necessário.
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