Durante a abertura, o presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara, destacou a importância desse evento para fortalecer as instituições e, acima de tudo, reunir as pessoas, proporcionando um ambiente seguro e familiar.
“Os arraiais da nossa capital são muito bonitos, mas o Arraial Cultural é o mais esperado pela população. O arraial cultural de 2023 foi muito bom, esse ainda será o melhor. E assim, 15 quadrilhas que apresentamos, 18 bandas, uma premiação maravilhosa, comida maravilhosa, ou seja, um arraial para a família. E, a pedido do nosso governador, nós estamos priorizando aqui também a segurança”, disse.
Tudo foi pensado para que a população pudesse aproveitar da melhor forma. “Aqui é um esforço coletivo, todo mundo se ajudando pra oferecer para a nossa querida população o melhor. É a nossa população que vai trazer luz, brilho, magia, poesia, música, dança, tudo de bom que a cultura pode nos oferecer.”
Serão 15 quadrilhas a se apresentar e o presidente da FEM diz que, seja qual for o resultado, as quadrilhas devem representar bem o estado.
“O governo do Estado do Acre já garantiu, inclusive, as condições para que a quadrilha que seja vencedora possa participar da competição nacional em Brasília. Dois ônibus, de ida e volta, confortável para garantir a participação do Acre. E quem for vencedor aqui, com certeza vai representar muito bem o Acre, porque esse povo, eles se preparam o ano todo. Eu fico feliz, porque enquanto estão se preparando, não estão pensando em coisa errada, estão pensando em praticar a coisa boa, e por isso que eu digo sempre: a cultura salva a vida, a cultura salva os nossos jovens”, enfatizou.
Uma vitrine do Acre
A reunião de tantas especificidades faz qualquer um conhecer o Acre nos mínimos detalhes. Todo o evento foi pensado para garantir um mergulho na cultura. Quem esteve no primeiro dia aprovou a estrutura e tem o evento como uma exposição do estado.
A cabeleireira Gerllis Torres é de Porto Velho, Rondônia, e estava no Arraial Cultural no ano passado. Desta vez, ela fez questão de trazer a família inteira, marido e filhas para conhecer esse evento cultural importante que mostra a cultura do estado de diversas formas.
Famílias aproveitam o arraial para se reunirem e provar sabores do Acre. Foto: Neto Lucena/Secom
“Ano passado eu vim sozinha com uma colega e desta vez, como eles estão aqui comigo de férias, quis mostrar para eles. A gente já morou aqui tempos atrás e agora a gente tenta vir mensalmente. O que não pode faltar quando a gente vem aqui é o tacacá e a bananinha que não pode faltar”, diz.
Visitando o Acre a trabalho, a professora Stefany Roza, de Curitiba, Paraná, foi atraída para o Arraial Cultural pelas luzes e colorido das bandeirinhas. Ela presta consultoria pedagógica para uma escola do Estado e foi surpreendida com o evento.
“No Paraná não existe isso. O que eu mais amo nos locais que visito é conhecer as comidas típicas e aqui eu acho que deu para saber o que é o tacacá que a Joelma cantava”, diz bem humorada.
Ela disse que um espaço que chamou bastante atenção foi da biblioteca. “Sou professora de literatura e claro que minha atenção vai para esse aspecto. Mas, é uma diversidade muito bonita. E soube que hoje tem apresentação das quadrilhas e quero ver também.”
“O evento mais esperado do ano”. Assim é definido o Arraial Cultural por Íris Célia Cabanellas. Munida de sua caneta para jogar o bingo e curtindo muito a música de um dos palcos, ela diz que ama essa festa.
“Gosto muito do arraial, é tudo muito organizado, a música é de primeira, de qualidade. É cultura! Eu gosto do repertório, do bingo, das quadrilhas e de tudo. A culinária é maravilhosa, mas a música e o bingo é que eu gosto mais”, revelou.
O evento conta com barracas da economia solidária, brinquedos, ambulantes e apresentações artísticas. Tudo está sendo transmitido pela Secretaria de Comunicação (Secom) em tempo real em um link ao vivo.
Foto: José Caminha/Secom
Foto: José Caminha/Secom
Foto: José Caminha/Secom