Pelo menos 53,5% dos empresários de Rio Branco não estão positivos quanto às vendas no primeiro semestre de 2024. Os dados são de pesquisa realizada pela Fecomércio-AC, em parceria com o Data Control Instituto de Pesquisa. O resultado se dá pela soma dos empresários que acreditam em um movimento estável nas comercializações (44,6%) e os que têm expectativa negativa para o período (8,9%).
O estudo foi realizado com base em dados levantados no último dia 22 junto a 101 comerciantes de Rio Branco.
A pesquisa aponta ainda que, mesmo com as justificativas do governo federal de que a Reforma Tributária simplificaria e facilitaria o desempenho da economia, 71,3% dos entrevistados afirmam que não acreditam em uma melhoria; 12% dizem ser provável que haja o aumento de impostos e; 5,6%, reforçam acreditar na diminuição dos impostos e; 5,6% não respondem à pergunta.
Também 2,8% pregam maior impacto fiscal sobre os mais ricos e; 1,9% acreditam em simplificação da escrituração contábil das empresas (0,9% são de opinião contrária quanto à possibilidade de facilitação para a escrituração contábil das empresas).
O estudo também fez questionamentos quanto a disposição do Governo Federal em acabar com a desoneração da folha de pagamento de 17 segmentos da economia, e 40,6% dos empresários entrevistados se disseram contra; 31,7%, a favor; e 27,7% não respondem à questão.
Quanto aos aspectos positivos para os níveis de vendas alcançados em 2023, 22,8% dos empresários reforçaram que as promoções realizadas no ano passado contribuíram significativamente para o movimento das vendas; também na opinião de 21,8%, os descontos em muito contribuíram para o aumento das vendas do exercício passado, e os preços somados à qualidade no atendimento fizeram a diferença para 17,8%, respectivamente. Na opinião de outros 14,9%, as novidades foram importantes para os clientes, assim como, os prazos concedidos.
No que diz respeito às vendas esperadas para o primeiro semestre de 2024 frente ao segundo semestre de 2023, 52,5% explicaram que deve haver regularidade; outros 34,7% acreditam em melhora, enquanto 10,9% apostam em piora e 2,0% admitem níveis iguais.
Além disso, para 65,3% dos empresários, a economia no primeiro semestre de 2024 deve experimentar melhoras dada a existência de recursos novos no mercado com a realização de medidas sociais do Governo Federal, assim como a reforma tributária aprovada. Contudo, 18,8% não têm expectativa alguma e para 15,8%, a expectativa é pequena.