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Os 11 anos de sucesso do Programa Melhor em Casa: o que o Acre ganhou?

Há 11 anos, o programa Melhor em Casa, desenvolvido pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), exerce um papel essencial para elevar a qualidade de vida de pacientes que passam por tratamentos de saúde em domicílio. Atualmente, 57 pessoas estão inseridas no programa, a maioria com traqueostomia, gastrostomia ou intervenções do gênero.

Com apoio de 14 profissionais da equipe, crianças, jovens, adultos e idosos são apoiados pelo programa, entre eles Maria José Mesquita, mãe de Felipe Emanuel, de um ano e cinco meses. Com traqueostomia e gastrostomia, ele recebe visitas regulares da equipe.

“O Melhor em Casa é maravilhoso, porque ajuda tanto eu quanto meu filho. Me ajuda psicologicamente, com apoio das profissionais e, quando o Felipe precisa, quando ele tem algum problema, precisa do médico, a visita da fisioterapeuta, da fonoaudióloga, dos profissionais… é muito bom mesmo. E aí vem os insumos, os equipamentos, a dieta, o cuidado que eles têm com a gente”, relata Maria José.

Segundo a mãe, atualmente, Felipe Emanuel segue estável, bem diferente de como saiu do hospital. Entre os motivos, ela aponta o apoio do programa.

“A equipe do programa me deu todo apoio, vieram aqui em casa, e até hoje, quando eu preciso de algo, eles estão sempre prontos a me ajudar. Para mim, o programa é nota 10”, relata Maria José.

Projeto em expansão
Ao longo de seus 11 anos, o programa atendeu inúmeros pacientes em todas as regionais de Rio Branco e atualmente contempla pacientes dos bairros Bahia Nova, João Eduardo, Calafate, Boa União, Tropical, Universitário, Polo Benfica, Floresta Sul, Conjunto Aroeira, Wanderley Dantas, Santo Afonso, Vitória e Rui Lino.

O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destaca: “O Melhor em Casa é um programa de sucesso, que trabalha com o intuito de desospitalizar os pacientes crônicos, então, aqueles que têm o seu prognóstico reservado acabam sendo atendidos por essa equipe, que leva a assistência para dentro da casa do paciente, deixando o atendimento mais humano, o paciente em sua zona de conforto, com toda a rede de apoio.”

Em 2024, com o sucesso do programa e a revisão da política de saúde especializada pelo governo federal, o Melhor em Casa ganhará ainda mais força, alcançando mais pessoas.

“Ficamos muito felizes em ver a transformação que o Melhor em Casa tem feito ao longo desses anos na vida de tantos pacientes e também dos cuidadores. Nossa equipe tem um olhar especial para cada um deles e, sabendo da necessidade, estamos trabalhando para expandir o programa para mais duas regionais do estado. Além disso, em 2024, queremos aumentar mais uma equipe na capital, para atender um número maior de pacientes”, ressaltou Maithê Leite, gerente-geral do programa.

De acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, nem todos os pacientes em tratamento domiciliar podem ser atendidos pelo programa. Para saber se um familiar ou paciente pode ter acesso ao serviço, é preciso procurar o serviço de Assistência Social das unidades básicas de saúde ou unidades de pronto atendimento (UPAs).

Para mais informações, o programa disponibiliza também o endereço de e-mail: coordenacaopmcrb@gmail.com.

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