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Com um grande número de candidatos a prefeito de Rio Branco que já passaram pelas urnas ou tiveram mandatos eletivos, a tendência natural é que a eleição para a PMRB seja decidida no segundo turno. Teremos o prefeito Tião Bocalom (partido a ser definido), que joga tudo no seu projeto habitacional de construção de mil casas em um dia, e leva um plus de disputar no poder.

Temos também o líder das pesquisas, o ex-prefeito Marcus Alexandre, muito popular, e ancorado num partido de tradição, o MDB. Já foi prefeito e conhece as lideranças dos bairros. E ainda está no jogo o candidato do Palácio Rio Branco, o secretário e ex-vereador Alysson Bestene (PP), que tem entre os apoiadores o governador Gladson, o senador Sérgio Petecão (PSD) e a vice-governadora Mailza Assis (PP).

Além da máquina estatal, existem ainda os francos atiradores, como o deputado Emerson Jarude (NOVO), que foi bem votado para a ALEAC; e, fechando a lista, o ex-deputado Jenilson Leite (PSB), que teve 32 mil votos na capital para senador, na última eleição. Por tudo isso, não é ousado afirmar que os ventos sopram no sentido de termos, em 2024, segundo turno para prefeito, na capital.

CHAPÉU ALHEIO

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Sérgio Moro (PODEMOS) comemoraram nas redes a vitória do extremista de direita Javier Milei, na Argentina. É a chamada cortesia com chapéu alheio. E feito por duas figuras no ocaso político. Bolsonaro 8 anos inelegível e Moro em vias de ser cassado. Javier Milei lembra Collor e Bolsonaro, ambos, de final nada feliz.

NÃO É A PEDRA DA BATIDA

O apoio do senador Sérgio Petecão (PSD) não é o número da batida do Bingo que vai eleger o Alysson Bestene a prefeito de Rio Branco. Não é, pois, a adesão, fator para efusivas comemorações pelo grupo do Alysson. Nada é mais difícil que a transferência de votos. Então, não soltem foguetes.

O PROBLEMA É POVO

O problema da candidatura de Alysson Bestene (PP) a prefeito não é a falta de medalhões – tem o Gladson, Petecão e a Mailza – mas, a falta de apoio popular. É o que dizem as pesquisas publicadas até aqui.

VÃO PARA O CONFRONTO

A chapa vai esquentar essa semana pelo disputado comando do PP em Brasiléia, entre os grupos do casal Dêda\Deputada Maria Antônia (PP) e da prefeita Fernanda Hassem e do irmão e deputado Tadeu Hassem (REPUBLICANOS). Para quinta-feira, está programado um ato e filiações, de apresentação de uma chapa de pré-candidatos a vereadores e do ex-vereador Joelson Pontes(PP), como pré-candidato a prefeito, promovido pela dupla Dêda-Maria Antônia (PP), e com lideranças partidárias.

QUASE CARTORIAL

Analisando bem, o PP em Brasiléia não é um partido com forte militância, é quase cartorial, não tem força política, não sei, pois, o motivo para tanta disputa pelo comando da sigla.

ENGANADOS COM A CHITA

Se algum grupo político anda imaginando que ir para o PP é garantia de recursos para a campanha, está enganado com a cor da chita. Com a Ptolomeu na sua cola o Gladson não vai jogar a máquina estatal na campanha de ninguém, porque vai querer preservar seu CPF. E os olhos judiciais estão voltados para as suas iniciativas.

PEIA TODO DIA

Como apanha da população o prefeito Tião Bocalom. É abrir os programas nas rádios e televisões que há sempre alguém dos bairros detonando a sua administração. Leva peia todo o dia.

ENTRANDO NUMA ROUBADA

O senador Sérgio Petecão (PSD) pode entrar numa roubada se aceitar assumir uma secretaria no governo. Não terá vagas para colocar todos do seu grupo, e se complicará ainda mais se pegar uma secretaria sem recursos para mostrar trabalho. É uma faca de dois gumes. Pode entrar numa roubada.

NÃO ESCONDE

Quem circula próximo do deputado Clodoaldo Rodrigues (REPUBLICANOS) revela que ele não tem dúvida de que, se a médica Jéssica Sales (MDB) disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul, ela ganhará a eleição. Por isso ficará fora da eleição, apenas como espectador.

NÃO MUDA

Quando o eleitor dá uma guinada na direção de uma candidatura, não tem deputado que impeça; é como água de morro abaixo, ninguém segura.

PASSOU O TEMPO

Foi-se o tempo em que atacar os adversários rendia votos. Os assessores do candidato a prefeito Alysson Bestene (PP), precisam lhe avisar. O eleitor quer apenas saber o que o candidato tem como projeto.

VICE É COM O BITTAR

O prefeito Tião Bocalom sendo candidato pelo PL, pode esperar que o senador Márcio Bittar (UB) vai querer empurrar um vice da sua confiança. Seria uma cunha ao seu favor.

NÃO ESTÁ NA PAUTA

Por enquanto, não está na pauta a indicação da Marfisa Galvão (PSD) como vice-prefeita do Alysson Bestene (PP), por ela vir da administração do prefeito Bocalom, que será o principal alvo da campanha.

REPLETA DE LUZES

Que a semana que começa seja repleta de luzes e realizações.

FRASE MARCANTE

“A liberdade de imprensa é talvez o melhor remédio e corretivo do abuso das outras liberdades”. Marquês de Maricá.

NÃO MARCHA COM A MAILZA

A tendência natural do deputado Nicolau Junior (PP) é caminhar numa dobradinha para o governo com o senador Alan Rick (UB). Dificilmente, caminhará com a candidatura da vice-governadora Mailza Assis (PP).

MAIS PELA EMPATIA

O governador Gladson entrará em 2026 como favorito para uma das vagas do Senado, mas pela sua empatia popular, do que pelo seu governo feijão com arroz, sem nada de excepcional feito até o momento.

PODE TIRAR DE TEMPO

Caso um candidato a prefeito de Rio Branco chegue nas pesquisas de maio com números de aceitação baixos, pode tirar a candidatura de tempo, porque será um indicador que não vai decolar. A não ser que surja um fato novo.

OUTRO DADO

Um outro dado sobre pesquisas. Se um candidato liderar todas as pesquisas na pré-campanha e continuar liderando na campanha até o fim de maio – bica das convenções municipais – estará dando um passo largo para ser eleito.

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