O aplicativo e-Título, da Justiça Eleitoral, é um dos 20 melhores aplicativos governamentais do país segundo o Prêmio iBest 2023. Essa é a maior premiação para produtos da internet no Brasil, que indica as melhores iniciativas do universo digital, considerando a presença unificada nas diversas plataformas que o compõem, como sites, apps e redes sociais.
Desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o e-Título, versão digital do título eleitoral, que substitui o documento em papel, já foi emitido por quase 42 milhões de eleitoras e eleitores. O app permite, entre outras facilidades, a consulta ao local de votação e a verificação da existência de débitos eleitorais.
O app concorre na categoria Governo Federal do Prêmio iBest 2023. A premiação lista as melhores ferramentas digitais do Brasil, promove o merecido reconhecimento aos competidores e concede a oportunidade para que as brasileiras e os brasileiros possam interagir, votar e opinar, de forma colaborativa, nas principais redes.
Em 1º de agosto, será divulgada uma nova lista com os 10 melhores aplicativos da categoria Governo Federal. A partir da fase Top10, são realizadas duas votações paralelas – uma de acordo com a percepção popular e outra por meio de um júri de especialistas. As três iniciativas mais bem colocadas avançam para a fase Top3, podendo concorrer ao título de melhor do Brasil pelo júri popular e/ou pelo júri da Academia iBest.
Sobre o e-Título
O uso do e-Título como documento de identificação no dia da eleição está previsto na Resolução TSE nº 23.669/2021. Além de servir como a própria versão digital do título, o app possibilita ao usuário justificar a ausência às urnas, bem como emitir certidões de quitação eleitoral e de nada consta criminal eleitoral.
Neste ano, a Justiça Eleitoral implementou outras novas funcionalidades no e-Título. Agora, também é possível pagar multas via PIX, acompanhar o histórico de justificativas eleitorais e gerar um arquivo do título próprio para impressão. A conferência biométrica facial é outra funcionalidade atualmente disponível no app.
Idealizado no Acre
Foi durante uma leitura de domingo, em 2017, que Rosana Magalhães, hoje diretora do Tribunal Regional Eleitoral no Acre (TRE-AC), teve um insight e pensou que não só acreanos, mas todos os brasileiros podiam acessar suas informações eleitorais em um aplicativo.
Foi naquele domingo que nasceu, da ideia de uma mulher, servidora do Acre, o embrião do e-Título, que hoje é uma das principais ferramentas da Justiça Eleitoral. Na época, Rosana era secretária de tecnologia e apresentou a proposta no setor e, a partir daí, a ideia da servidora do TRE-AC passou a ser uma força-tarefa da Justiça eleitoral para que, além de um documento, o e-Título também funcionasse como um banco de dados.
“Quando a coisa tem que acontecer, ela vai rompendo barreiras e foi célere demais. A presidente do TRE acreano na época, Desembargadora Regina Ferrari, abraçou a ideia e tivemos a sorte de estar no final da gestão do ministro Gilmar Mendes e, mesmo assim, ao saber da proposta do e-Título, ele pediu celeridade. Até porque ele queria na gestão dele, obviamente, entregar esse produto. A gente participou do desenvolvimento direto, porque aí o TSE tomou de conta de todo o projeto e participei, participo até hoje do grupo que define as inovações, o crescimento, as novidades do e-Tìtulo, que não é mais um produto do Acre, é um produto da Justiça Eleitoral”, relembrou Rosana Magalhães.
Com informações do TSE