Em festas para o público em geral, já é comum ver trabalhadores da Economia Solidária nas praças de alimentação ofertando o que há de melhor na culinária acreana. Além de atender ao público dos eventos os vendedores movimentam a economia local. E no Carnaval da Família não poderia ser diferente.
O empreendedor Aldinei Lima, 47 anos, relata que é a sua primeira vez na Economia Solidária. “Foi super fácil, chegamos lá na secretaria, nos cadastramos, e recebemos todo o suporte. Agradeço muito, tanto ao governo quanto a prefeitura. Estamos trabalhando em revezamento, minha esposa está em casa hoje fazendo os alimentos e amanhã vem para ajudar nas vendas de sanduíche natural e refrigerantes. Eu pretendo vender para meio porcento da expectativa de público, que é de 40 mil pessoas. Eu vendendo essa média por noite dá 200 sanduíches”, ressalta.
Para a feirante Andressiane Silva, 23 anos, que conta com a ajuda de três mulheres em sua barraca, festividades como essa garantem uma renda extra para os trabalhadores da Economia Solidária.
“Começamos agora na Economia Solidária e é um ramo bem difícil, pois quando se fala de alimentação entende-se que é fácil, mas em si, não é. Temos uma doceria ali no bairro Bosque e minha irmã viu essa oportunidade de fazer a inscrição e participar, e fomos comtempladas. Estamos com doces, salgados espetinhos todas as noites, e aqui podemos mostrar o nosso trabalho, sendo uma oportunidade que o governo dá para os empreendedores”, destaca a jovem empreendedora.
O secretário da Secretaria de Indústria, Ciência e Turismo (Seicetur), Assurbanipal Mesquita, destacou o trabalho do governo do Estado para a promoção e realização do evento.
“A comissão do evento cumpriu a sua meta de implantação do carnaval, com as áreas do empreendedorismo, das barracas, o palco de shows e toda a estrutura montada para o público. Então a nossa expectativa é esperar o público chegar, para que possam usufruir da apresentação do concurso da escolha da realeza. E este é um evento que está sendo organizado por um grupo de 45 instituições, entres secretarias e órgãos de governo e setor privado”, pontua o secretário.