Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, após complicações em função de um câncer no cólon.
O diagnóstico ocorreu em setembro de 2021 e, na mesma época, o maior jogador da história do futebol foi submetido a uma operação para remover o tumor e passou quase um mês sob cuidados médicos.
No entanto, a doença evoluiu para metástase (quando o câncer se “espalha”) para o fígado, intestino e pulmão.
A morte aconteceu às 15h27, em decorrência da falência de múltiplos órgãos, de acordo com o boletim médico . Isso aconteceu em decorrência da “progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia”, diz o texto assinado pelos médicos Fabio Nasri, Rene Gansl, Alexandre Holthausen e Miguel Cendoroglo Neto.
No início de dezembro, o Hospital Israelita Albert Einstein deixou de tratá-lo com quimioterapia e Pelé ficou sob cuidados paliativos. Com a mudança no tratamento, ele deixou de ser submetido a terapias invasivas e passa apenas ser tratado com medidas de conforto para aliviar a dor.
Pelé nasceu na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1940. Filho de João Ramos do Nascimento (também ex-jogador de futebol, conhecido como Dondinho) e Celeste Arantes do Nascimento, o rei deu seus primeiros chutes no futebol em Bauru, no interior de São Paulo.
Tricampeão mundial, maior artilheiro da história do futebol e o maior jogador de todos os tempos, Pelé acumulou títulos e recordes ao longo de sua carreira, atuando por Santos, New York Cosmos e seleção brasileira.
Foram 1283 gols ao longo de sua carreira. Com a camisa do Peixe, Pelé balançou as redes 1091 vezes. Com a seleção brasileira, somando jogos oficiais e amistosos, são 95 tentos e outros 64 gols pelo Cosmos.
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