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Aulas do Pré-Enem Legal contam com tradução em Libras

A Caravana Pré-Enem Legal continua sua jornada pelas escolas da rede pública estadual de Rio Branco. Na segunda, 10, os alunos das escolas Boa União, Sebastião Pedrosa, Humberto Soares e José Ribamar Batista assistiram ao aulão que ocorreu no auditório da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). À tarde a Caravana passou pelo Instituto São José.

Alunos de quatro escolas participaram do aulão pela manhã. Foto: Mardilson Gomes

Todas as aulas disponíveis na plataforma www.educ.see.ac.gov.br e os aulões da caravana contam com tradução em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). A chefe da Divisão de Ensino Médio da SEE, Danielly Matos, explica que a acessibilidade é uma política da secretaria: “Todas as nossas videoaulas, desde o Escola em Casa [programa do governo estadual que promoveu aulas remotas durante a pandemia nos anos de 2020 e 2021], bem como as nossas lives e as aulas gravadas do Pré-Enem possuem essa tradução”.

Pela manhã, 206 estudantes compareceram à ação. Entre eles, João Vitor Carvalho, da Escola Sebastião Pedrosa. João é surdo e planeja prestar o exame no próximo ano. Seu objetivo é cursar Letras Libras na universidade federal. Ele conta que a preparação para as provas é possível graças ao preparatório que a própria escola oferece e às videoaulas do Pré-Enem Legal. “Eu assisto e gosto muito”. À tarde 101 alunos participam das aulas.

João Vitor e as tradutoras de Libras fazendo os sinais correspondentes a “Pré-Enem Legal”. Foto: Mardilson Gomes

O preparatório visa alcançar alunos da rede pública estadual que estão concluindo o ensino médio e os estudantes egressos de 2020 e 2021, ou seja, aqueles que concluíram os estudos nestes anos. As inscrições continuam abertas e podem ser feitas pela plataforma Educ. O estudante egresso que deseje participar dos próximos aulões pode procurar a escola na qual concluiu o ensino médio e garantir sua vaga.

Persistência e superação

Dieli Sandra Silveira é estudante da escola integral José Ribamar Batista. Aos 18 anos, a jovem já encara os desafios da maternidade. Entre as duas ocupações integrais, Dieli escolheu não desistir de nenhuma.

Diele Sandra Silveira e sua filha de sete meses. Foto: Mardilson Gomes

Quando sua bebê completou o primeiro mês de nascida, ela decidiu que para conquistar o sonho de cursar Enfermagem e assim poder proporcionar uma vida melhor à filha, deveria voltar à rotina de estudos.

Segundo a jovem, a escola, os colegas e os professores deram e dão todo o apoio e a ajuda para que ela consiga acompanhar as aulas. Ela conta que ganhou um armário, onde guarda as coisas da bebê. Além disso, os amigos e os professores a ajudam com os cuidados. “Às vezes, os professores dão aula com a neném no colo”, afirmou.

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