A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta segunda-feira (25) o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeupox) no Acre. De cinco casos investigados, quatro foram rejeitados para a doença.
Este paciente tem 27 anos viajou para o exterior e no retorno apresentou febre, cansaço físico e pápulas pelos braços e abdomen. A notificação ocorreu dia 11 de julho pela Unimed, em Rio Branco, onde está internado.
Veja o que diz a Secretaria de Saúde do Acre:
Nota técnica sobre caso de monkeypox
A Secretaria da Saúde do Acre (Sesacre) confirma a detecção do primeiro caso de monkeypox, a “varíola dos macacos”, no estado. O resultado de dois exames de casos suspeitos chegaram da Fundação Ezequiel Dias em Minas Gerais nesta segunda-feira, 25, um deles com resultado positivo.
O paciente, de 27 anos, viajou para o exterior, e em seu retorno apresentou febre, cansaço físico e pápulas espalhadas pelos braços e abdômen, sendo notificado no último dia 11, pela Unimed. Seu quadro está evoluindo bem, com poucos sintomas, sendo acompanhado pela Secretaria de Saúde de Rio Branco e pela Vigilância Epidemiológica do Estado. Anteriormente, outros quatro casos suspeitos haviam sido descartados.
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Sesacre, esse contato pode se dar por meio de abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pela pessoa infectada.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento se dá, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, doenças autoimunes, transplantados, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.