O deputado Manoel Moraes disse nesta quarta-feira (18) que a BR 364 viveu tempos sofridos para ser implantada. O sonho começou a ser concretizado com o governador Orleir Cameli, mas rapidamente o primeiro trecho foi rapidamente destruído.
Orleir melhorou a base trazendo solo e piçarra do Vale do Juruá, distante do trecho. Depois veio o governo da Frente Popular que também enfrentou o desafio.
“As empresas que vieram não conheciam o Acre e tentaram adequar o material. Trabalharam e fizeram a parte deles com muita dedicação, e estão de parabéns por isso. Mas hoje, são cerca de 200 pontos de estrangulamento. São olhos d´água no meio da estrada, algo muito difícil de controlar”, disse.
No entanto, diz Moraes, a empresa contratada, genuinamente acreana, já tem parte do necessário mas ainda busca muita coisa em outras regiões.
“Fui em Tarauacá no fim de semana e observei que a empresa tem feito um bom trabalho, que dificilmente dará problema. Mas é muito caro e nem o governo tem dinheiro, o Dnit não tem dinheiro… temos a obrigação de não deixar acontecer o pior”, disse.
“Não aceito as críticas que foram feitas a MSM, (empresa da família Soster). Eu fui lá e vi”, disse.
Em aparte, Gerlen Diniz que é necessário mobilizar a bancada federal. Já Roberto Duarte confirma que o trabalho está sendo realizado. “Fico feliz de ser uma empresa do Acre mas levei de 8 a 9 horas de Tarauacá a Rio Branco. O que temos de fazer é a reconstrução desse trecho ou ficamos jogando dinheiro do contribuinte no lixo”, disse.
A deputada Maria Antônia também pediu aparte para demonstrar indignação com a situação da rodovia e criticou os preços da passagem aérea.