Quando eu era menino a morte era um acontecimento. Acidente, tiro, peixeira, infarto, derrame, nó nas tripas, hepatites, afogamento, ferrada de cobra, derrubando pau na mata ou um ouriço de castanha que caía na cabeça. Muitos morriam de velhice mesmo. A vida era lenta, quase parada.
O clima nos velórios de aconchego a família enlutada. O caixão feito por marceneiros na hora. Não tinha caixão pronto, em escala industrial como agora. Havia temor e respeito diante do defunto e do desconhecido. Existia também um acordo social não escrito:
O sujeito podia nem prestar, mas a partir do momento em que morresse só receberia elogios. Afinal de contas, ele morreu e não poderia mais se defender nem justificar seus erros. O julgamento e o destino caberiam a Deus, o Todo-Poderoso. Até porque pecados secretos eram tão comuns naquela época como agora.
Com o passar do tempo a vida ganhou velocidade. O dia amanhece e já anoitece; mal acordamos e já é hora de dormir; é segunda-feira, quando a gente dá fé, já é sexta.
Todos nós estamos na fila para morrer. Com a pandemia da Covid-19 o tempo acelerou e, a fila, ao que parece, também. Até a morte não é mais um acontecimento porque o sentido da vida mudou. A falta de sentido parece ser o sentido.
Então a morte, que era só um acontecimento, (para muitos uma tragédia) passa a ser uma benção. Para os que creem na vida após a morte ela continua, para o bem ou para o mal. Para os que não acreditam, a luz se apaga. A morte dá sentido à vida; vida que dá sentido à existência (do berço ao túmulo).
“Lembra do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus anos e venhas a dizer: Não tenho neles alegria”. (Salomão, o sábio)
. Fico com a declaração do senador Sérgio Petecão (PSD) de que ele não acusou a ex-prefeita Socorro Neri de irregularidades.
. A propósito, eleitor do Petecão manda texto via WhatsApp perguntado:
. O senhor acha que o Petecão tem bola de cristal para saber que o prefeito Tião Bocalom iria agir dessa maneira, sem ouvir ninguém?
. Não, não acho!
. Mas o Gladson sabia, não sei como, mas sabia!
. O ex-deputado Sérgio Tabuada faleceu em São Paulo aos 60 anos de idade de infarto.
. À esposa Giselle, aos filhos: compartilhamos da sua dor!
. Sérgio foi um dos políticos mais íntegros que eu conheci quando era repórter de política de jornal A Gazeta na década de 90.
. De acordo com o presidente JB, a imprensa está exagerando sobre o número de mortos por Covid-19 no Brasil.
. “O infante depois de morto rasteja três dias”, é o lema dele.
. Dele, mas não da sociedade!
. Telefone toca, do outro lado da linha alguém pergunta:
. “Você sabe quem manda no MDB”?
. Não, por quê?
. “Quero lhe dizer que é o povo”…
. É cada doido que me aparece!
. O secretário de Educação, professor Mauro, é a pessoa certa para continuar no cargo.
. As operações da Polícia Civil não depõem contra ele, mas a favor, ora bolas!
. A Mara sai do PSDB para o PL e o professor Minoru não vai para o Cidadania.
. A Executiva Nacional tucana garantiu que não entregaria o partido para o grupo político da deputada federal Vanda Milani (SD).
. O governo deveria colocar os partidos políticos como empresas na Bolsa de Valores.
. É só o que falta, bom dia!