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Depois de anos de aliança com PC do B, PT se aproxima do PSol nestas eleições

Após anos de muitos problemas na relação, PT e PSOL podem finalmente se apoiar no primeiro turno das eleições municipais. De acordo com a Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (17), em pelo menos seis capitais, os partidos estão se unindo. Em compensação, o PT está se distanciando do PCdoB, então aliado histórico.

Segundo a Folha, o PSOL deverá apoiar os candidatos do PT Daniel Zen (Rio Branco), Marília Arraes (Recife) e Zé Ricardo (Manaus). O Recife, inclusive, foi a primeira capital onde a aliança foi confirmada, mesmo após certa resistência. Já o PT apoia os candidatos do PSOL Edmilson Rodrigues (Belém) e Elson Pereira (Florianópolis), além de tentar puxar petistas para a candidatura de Paulo Lemos (Macapá).

Além disso, ainda há uma chance de aliança para a pré-candidata Áurea Carolina (PSOL) em Belo Horizonte, mesmo após o PT já ter confirmado o nome de Nilmário Almeida.

Mas segundo a Folha, também existe um movimento fora das capitais. É o caso de Campinas (SP) e em Sorocaba (SP), onde PT e PSOL, em cada uma, terão um candidato a prefeito e o vice da chapa.

O PSOL foi criado em 2004 por uma ala então expulsa do PT após bater de frente com o governo. Por isso, mesmo na esquerda, o PSOL fez oposição aos governos de Lula e Dilma Rousseff, apesar de ter sido contra o impeachment desta última em 2016. Segundo o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, em entrevista à Folha, a queda de Dilma gerou um maior diálogo entre ambos.

“A situação do país é muito grave. Se nós colocarmos nossas diferenças em primeiro plano, estaríamos sendo muito irresponsáveis com o Brasil. Não diria que estamos vivendo um novo momento no PSOL. Estamos vivendo um novo momento no Brasil”, afirmou.

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