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Na política, alguém já disse, não há mais lugar para os amadores

Quando os próprios adversários reconhecem que um candidato a prefeito é muito forte e nada fácil de ser batido, é um sinal claro de que este candidato tem o caminho aplainado para uma reeleição. É o caso do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB). Não chegou a este patamar de favoritismo por acaso. É que sabe como poucos transitar pelo labirinto do jogo dos bastidores. É bom lembrar que pegou a mulher Meire Serafim (MDB), que não tinha militância política, e a fez a deputada estadual mais votada do Acre na última eleição, derrotando candidatos medalhões, que eram tidos como favoritos para ocupar a primeira posição. Em todas as pesquisas sobre a popularidade dos prefeitos aparece entre os melhores avaliados. Conseguiu colocar em seu entorno as chapas mais fortes para a Câmara Municipal de Sena, e formar um largo campo de aliados. Teve a habilidade de levar para o seu palanque, até os partidos tradicionais de esquerda. E, por mais incrível que possa parecer, ele está tendo a preciosa colaboração da oposição, que se dividiu em várias candidaturas a prefeito. Na política, alguém já disse, não há mais lugar na política acreana para os amadores.

PELOTÃO DE LARGADA

Minoru Kinpara (PSDB), Socorro Neri (PSB), Roberto Duarte (MDB) e Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) – são em tese os que comporão o chamado “Pelotão de Largada”, na disputa da PMRB. As pesquisas mostram. Não significa que, eles não poderão ser superados pelos outros candidatos; na política, não há o impossível. E a campanha está longe de começar.

CEDO, MUITO CEDO

É cedo, muito cedo para se falar sobre os dois favoritos para chegar ao segundo turno.

LUCIDEZ E CACOETE 

Uma entrevista que vi ontem do ex-senador Jorge Viana (PT) reforçou o que tenho posto neste BLOG, ser ele uma das mais lúcidas lideranças da oposição. Só tem de deixar o cacoete que o PT é vítima; e aceitar que, o Bolsonaro ganhou, por o povo não suportar mais a corrupção do PT.

NÃO FICA SEM MANDATO

O JV deve analisar antes como ficará o quadro da disputa de 2022, saber quais serão ou quem será o adversário a ser batido, antes de tentar voltar ao Senado. Num cenário que se mostre espinhoso, pode optar em ser candidato a deputado federal. Mas não ficará sem mandato.

NÃO SE QUEIMA BIOGRAFIA

O Delegado Henrique Maciel está sendo vítima uma campanha insidiosa que cheira a uma trama por inveja ao belo trabalho que está fazendo no comando da Polícia Civil. Não se queima uma biografia pelo “me disseram”, sempre tem que se esperar a palavra final da justiça.

VIROU FENÔMENO

Na política, não adianta se envolver, ganhar um mandato, se não houver a identidade com a sua atividade. Os que ganham uma eleição; depois entendem que não são do ramo, costumam ficar só num mandato. Mas quando se gosta deste mundo, se pode chegar bem longe. É o caso da deputada federal Jéssica Sales (MDB), nova na política, mas que virou fenômeno de popularidade no Juruá. É um nome de muito futuro para o MDB em vôos majoritários.

ACABA VIRANDO VILÃO

Com mais de quatro décadas de jornalismo político, em que vi centenas de colunas nascerem e sumirem; e esta continua até hoje, aprendi uma coisa: não se toma partido em briga de políticos. Acabam se entendendo e quem se meteu na briga acaba virando o vilão do filme.

NUNCA É DEFINITIVA

Em política, os adversários costumam entrar numa sala brigados a ferro e fogo, e saírem abraçados, diz uma das máximas da política mineira. Portanto, cautela, numa briga.

DEVER DE CASA

O Major Rocha fez bem o dever de casa para esta eleição municipal. Tem dois candidatos competitivos nos dois maiores colégios eleitorais do Acre: Minoru Kinpara (PSDB), em Rio Branco, e Fagner Sales (MDB), de cuja chapa indicou o vice em Cruzeiro do Sul.

ALIANÇA IMPORTANTE

O PSDB, que deu um bote eleitoral vantajosos em trazer o PSL para o seu campo de aliados, pode fechar a chapa do Minoru Kinpara (PSDB) a prefeito de Rio Branco, com outra conquista mais importante ainda em termos de densidade eleitoral. Conversas estão em andamento.

OPINIÃO DE ADVERSÁRIO

Numa conversa ontem com um dirigente partidário de um partido adversário do MDB, este fez uma observação de que, não se pode tirar o nome do deputado Roberto Duarte (MDB) de uma chegada ao segundo turno. Lembrou que não foi em vão ter sido o mais votado deputado na capital. E acrescentou que, tem uma imagem popular na defesa de temas simpáticos ao povão.

VIROU UMA GUERRA

A não inclusão dos templos religiosos na lista das atividades liberadas pelo governo e pela prefeitura virou uma verdadeira guerra nas redes sociais. Lideranças evangélicas levaram para o campo político e prometem dar o troco durante a eleição de prefeito de Rio Branco.

QUEBRARIA TODO PLANEJAMENTO

Nada contra as igrejas, e muito menos contra o seu papel social e religioso, aliás, sou de formação cristã. Acontece é que tem um protocolo de controle da pandemia setorizado por faixas, e na “faixa laranja” as igrejas não se incluem, abrir seria quebrar todo planejamento.

DUAS DEFESAS DISTINTAS

Entre os políticos que defendem a volta dos cultos presenciais nas igrejas evangélicas há os  que estão na defesa de olho nos votos neste nicho. E há os políticos que defendem a abertura porque são evangélicos ativos por convicção, como o deputado federal Alan Rick (DEM).

PROVA DE FOGO

Conversando ontem com um médico amigo, este fez um comentário que faz sentido, de que, em 10 dias de comércio aberto é que se vai saber se a abertura foi ou não precipitada, de acordo com o número de contaminações que forem registradas. Se aumentar, o jeito é fechar.

SEMPRE BEM AVALIADO

Impressionante! Vendo ontem números de uma pesquisa para consumo interno de um partido, quando se coloca o nome do ex-prefeito Angelim (PT) como candidato a prefeito da capital, ele surge embolado na cabeça com os favoritos. Mostra ter votos cativos pessoais.

MELHOR NÃO SE AFOBAR

Está longe de termos fechados em definitivo o cenário das composições políticas para a disputa das prefeituras. Até o início da convenção municipal 31 de agosto, tudo pode acontecer. Ninguém se admire de uma aliança entre PSD-PSDB-MDB, em Cruzeiro do Sul.

BELO TRABALHO

Montar uma chapa com candidatos a prefeitos e a vereadores em todos os municípios, é uma sopa com mel quando se está no poder. E uma sopa de pedra na oposição. O presidente do PT, Cesário Braga, conseguiu montar estas chapas num clima de rescaldo da perda do governo.

PROBLEMA SÉRIO

Na capital, o PT está tendo que manipular uma situação negativa. Dos quatro vereadores do PT, dois se mudaram para outros partidos, um não disputará a reeleição, sobrando o vereador Rodrigo Forneck (PT). A proibição de coligações exige aos partidos ter chapas próprias.

FALTA EMOÇÃO

As sessões na Assembléia Legislativa pela mídia eletrônica perdem a essência e a emoção de um debate ao vivo. Era para estar pegando fogo neste ano eleitoral, se fossem presenciais.

FRASE MARCANTE

“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. Vinícius de Moraes, poeta brasileiro.

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