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Presos na Operação Troia são condenados a mais de 45 anos de prisão

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), obteve a condenação de cinco pessoas por integrarem uma organização criminosa em Rio Branco, com penas que variam de 6 a 11 anos de prisão.

A sentença proferida pelo Juízo da Vara Especializada em Delitos de Organização Criminosa é mais um resultado da denúncia oferecida pelo Gaeco após a realização da Operação Troia, em julho de 2019, que teve como foco a desarticulação de ações de um grupo criminoso no estado.

Entre os condenados, está o conselheiro da facção Paulo Roberto Amorim da Silva, que recebeu uma pena de 11 anos, 2 meses e 22 dias de reclusão em regime fechado.

Os outros condenados foram Jerry Adriane Ayres, com pena de 9 anos, 7 meses e 15 dias em regime fechado; Vânia Maria de Souza Oliveira, condenado a 9 anos, 7 meses e 15 dias em regime fechado; Romário Lima de Almeida, condenado a 8 anos e 7 dias de reclusão em regime inicial fechado; e Jean Marques Garcia, que recebeu a pena de 6 anos, 9 meses e 20 dias de reclusão em regime semiaberto.

A denúncia foi oferecida contra 25 pessoas, porém a decisão foi desmembrada, para facilitar a instrução do processo. No início do mês passado, outros quatro integrantes da facção denunciados foram condenados, com penas que ultrapassam 41 anos de prisão.

Sobre a Operação Troia

Deflagrada em julho de 2019, a operação Troia foi realizada em parceria entre o Ministério Público e a Polícia Federal, contou com a participação de cerca de 150 policiais e teve como objetivo o enfrentamento ao tráfico de drogas e o combate às atividades de organizações criminosas no estado do Acre.

Na denúncia, assinada por membros do Gaeco, foram descortinados diversos crimes praticados pela organização criminosa, como tráfico de drogas, homicídios, roubos, portes e posses de armas. A investigação também apurou que a organização criminosa “Comando Vermelho” foi responsável pela prática de vários ataques a bens públicos e particulares no Estado.

Os denunciados foram divididos em cinco núcleos: presidência da organização criminosa no Estado do Acre; conselho final; conselho rotativo; “gravatas” (pessoas da área jurídica); e demais integrantes.

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