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Operação Fogo Zero intensifica fiscalização de queimadas em Rio Branco

O governo do Estado, a Prefeitura de Rio Branco e o Ministério Público do Acre uniram forças para combater as queimadas urbanas, razão pela qual as equipes de fiscalização e repressão a crimes ambientais deflagraram a Operação Fogo Zero neste último fim de semana. Multas por queimadas urbanas variam de R$ 400 a R$ 4 mil e prisões podem acontecer a qualquer momento em casos de flagrantes de ilícitos ambientais.

Mais de 20 agentes do Corpo de Bombeiros (CBMAC), Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar (BPA/PMAC), Instituto de Meio Ambiente (Imac) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Branco, com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Ministério Público visitaram vários pontos da cidade denunciados por meio do 190 e 193.

O Corpo de Bombeiros reforçou a equipe e tem atuado de forma conjunta com os órgãos ambientais do Estado e município. O tenente Freitas Filho, titular do Comando Regional de Operações Florestais, esteve à frente da operação. “Nossa atividade este ano está fortalecida, com guarnições extras e com o diferencial que podemos também fiscalizar e notificar por crimes ambientais”, comentou.

O chefe da fiscalização do Instituto de Meio Ambiente (Imac), Ivan Pereira, estava presente na ação. “O Imac está coibindo os ilícitos ambientais e nossa fiscalização foi intensificada para tentar minimizar os efeitos que a fumaça pode causar à saúde das pessoas. Estamos realizando missões em todo o estado e atuando também nas áreas urbanas”, disse.

A chefe de fiscalização da Semeia, Greyce Kelly, reforçou que as ações estão sendo realizadas dia e noite. “Muita gente acha que não estamos fiscalizando à noite, mas as equipes estão na rua. Nós contamos com o apoio da população, para que não realize queimadas. Quem estiver agindo de forma contrária será punido”, garantiu.

O BPA da Polícia Militar acompanhou as equipes durante a operação. “Todos os anos temos um reforço nesse período de queimadas e estamos atuando em conjunto com os órgãos ambientais para combater os crimes”, afirmou o sargento Etvaldo Júnior. O promotor de Justiça Alekine dos Santos acompanhou as ações.

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