Dando prosseguimento ao cronograma de entregas dos móveis e eletrodomésticos do Programa Recomeço para Famílias 2023 da Prefeitura de Rio Branco, foi a vez dos que foram atingidos pela cheia do rio Acre, no bairro Ayrton Sena, receberem o benefício.
As equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), estavam cedo com os caminhões para realizar as entregas de casa em casa. São geladeiras, fogões 4 bocas com a botija cheia, colchões de solteiro com a cama de madeira, guarda roupa, cama box de casal e os kits dormitório.
A beneficiada Gedália Ferreira foi uma das primeiras. Ela conta que perdeu quase tudo para as águas da enchente e que ainda não tinha conseguido repor seus móveis que agora chegam para ela e sua família.
“Eu tô achando muito legal, pois a gente não tinha mais essas coisas e agora a gente tá ganhando tudo. Estou muito, muito grata mesmo vocês e a Deus. Aqui no dia da alagação ficou tudo cheio aqui. A gente levou só o que podia levar, o resto ficou aqui. Perdemos o colchão, a geladeira, tudo isso aqui. É um recomeço”.
Jean Ferreira, outro beneficiado, também aguardava com entusiasmo, ao lado de toda a família a chegada da ajuda da prefeitura com o Programa Recomeço.
“É uma ótima ajuda para quem perdeu as coisas na alagação. Só agradecer mesmo a prefeitura por esse apoio, que não é toda a família que pode comprar uma nova que a pessoa perde seus objetos tudo na alagação.”
De acordo com a diretora da SASDH, Rila Freze, as entregas estão sendo feitas com equidade, priorizando sempre quem realmente está precisando do benefício, buscando sempre cumprir a lei.
“Estamos priorizando mulheres, mães solos, famílias com pessoas deficientes, famílias com idosos, àquelas pessoas que perderam tudo na enchente. A gente está buscando ser justo conforme o nosso prefeito Tião Bocalom nos orienta e a nossa secretária Suellen”.
A secretária da Sasdh, Suellen Araújo, acrescentou ainda que estas famílias que estão sendo beneficiadas preferencialmente são as que comprovadamente perderam seus pertences para as águas das enxurradas dos igarapés e a cheia do Rio Acre e que não tiveram como fazer a reposição dos móveis que perderam.
Ainda segundo ela, há uma criteriosa priorização de quem está sendo beneficiado, obedecendo ao mapeamento da Defesa Civil das áreas foram atingidas pelas águas e de acordo com o cadastramento realizado pelas equipes dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) das pessoas em situação de vulnerabilidade social e que obedecem os critérios e requisitos para serem atendidas pela rede assistencial do Município.
“Nós estamos seguindo o nosso cronograma de cadastros. Então, não é só a pessoa que passou pela alagação, pela enxurrada, ela tem que estar dentro dos requisitos, ela tem que estar dentro da situação de vulnerabilidade que é assistido pela Assistência Social. Nós temos aí um grande volume de pessoas que sofreram com a enxurrada e com a alagação, mas que não se encaixam dentro do nosso perfil. Foram feitas visitas de casa em casa, nos bairros mais atingidos, com as pessoas no perfil de assistência. Nós temos que entender que existem requisitos, e esses requisitos precisam ser cumpridos, até para evitar problemas”.