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A 1ª Assembleia Geral dos Governadores da Amazônia Legal, no Palácio dos Paiaguás, em Cuiabá (MT) encerrou o 25º Fórum de Governadores da Amazônia Legal.O evento reuniu governadores e representantes dos Estados do Amapá, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Roraima,  Pará, Rondônia e do Maranhão. Os compromissos iniciaram com reunião com o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, e em seguida, foi aberta a Assembleia Geral para debates sobre os resultados das reuniões das Câmaras Setoriais de Meio Ambiente, Saúde, Segurança Pública e Agricultura e eventos da agenda Pan-Amazônia.

“Os Estados da Amazônia Legal estão buscando o fortalecimento institucional para que sejam capazes de enfrentarem os seus desafios e, particularmente, o desafio territorial certamente é um dos maiores, seja pela extensão, seja pelas dificuldades logísticas e também pela sobreposição de jurisdição destas áreas”, disse Helder Barbalho.

O chefe do Executivo do Mato Grosso reforçou que o fórum é importante na construção de uma agenda comum para a integração de todos os Estados da região.

“Discutimos assuntos ligados à regularização fundiária, questões ambientais, segurança pública, compras compartilhadas e essas câmaras produziram importantes contribuições de uma troca de experiências e, acima de tudo, nessa construção de agenda comum para que nós possamos, juntos, fazer com que essas ações, ao serem implementadas, produzam um resultado mais efetivo e mais eficiente para essa população que nós representamos na condições de chefes do executivo”, explicou o governador Mauro Mendes.

Carta de Cuiabá – O 25º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal começou na última quarta-feira, 14, com reuniões das Câmaras Setoriais que debateram estratégias contra crimes na Amazônia Legal, desenvolvimento sustentável, entre outros assuntos.

Durante o evento, também foram realizadas oficinas para formular contribuições para a Carta de Cuiabá, com o posicionamento sobre a Cúpula da Amazônia, que acontece no mês de agosto, em Belém, entre os países da Pan-Amazônia e membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA): Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname.

O documento, validado durante a Assembleia Geral, reúne informações sobre as metas de gestão, o fortalecimento de trabalho através de políticas públicas para que os Estados possam alcançar suas metas de redução de emissões de gases, economia verde, matriz energética sustentável e descarbonização, além do ponto de vista de que a Amazônia deve ser tratada de forma estratégica para o Brasil, e a criação de uma frente parlamentar mista da Amazônia Legal.

“Em defesa da Amazônia, nós defendemos que: a Amazônia deve ser tratada do ponto de vista estratégico para o Brasil em todas as suas esferas: ambiental e de desenvolvimento sustentável e humano. Apoiamos a criação de uma Frente Parlamentar Mista da Amazônia Legal, para que senadores e deputados federais do Estados da Amazônia Legal possam atuar na defesa dos interesses comuns da região no Congresso Nacional”, disse o governador Helder Barbalho ao ler a Carta de Cuiabá.

Ainda durante a reunião dos governadores foi referendada a nomeação de Marcello Brito, como secretário-executivo do Consórcio da Amazônia Legal, e as criações das Câmaras Setoriais de Agricultura e Economia Verde, e de Cultura.

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