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Migração da carne bovina para a suína favoreceu consumidores

A pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Agrícola em diversos estabelecimentos paulistas mostrou que os preços dispendidos pelos consumidores na aquisição de um kg de carne bovina e suína favoreceram aos que migraram para o produto de menor valor aquisitivo.

O acompanhamento mensal realizado pelo SuiSite em relação aos últimos dois anos mostra que com o valor necessário para adquirir um kg de carne bovina o consumidor pode adquirir maior quantidade de carne suína durante todo o período.

O corolário é que enquanto em 2020 os consumidores conseguiram adquirir 1,525 kg de carne suína com o valor necessário para comprar 1 kg de carne bovina, em 2021 essa quantidade subiu para 1,638 kg, significando quantidade 7,4% superior.

Esse ganho teve continuidade no ano passado, quando o preço dispendido para adquirir a carne bovina permitiu aos consumidores adquirirem 1,818 kg de carne suína, significando novo incremento de 11%. Ou seja, os consumidores que fizeram a migração entre as duas proteínas nos últimos dois anos adquiriram uma quantidade 19% superior de carne suína.

Isso é corroborado pela ABPA que destaca crescimento no consumo per capita de carne suína no ano passado confirmando que a proteína caiu de vez no gosto da população brasileira. De toda forma, importante salientar que os suinocultores não conseguiram comercializar o suíno vivo acima do custo de produção, absorvendo enormes prejuízos no período analisado.

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