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Uma década do programa Melhor em Casa no Acre

O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) Programa Melhor em Casa, da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), comemora, em novembro, dez anos de existência. Visando ao tratamento de doenças e à reabilitação de pacientes impossibilitados de deslocamento, a iniciativa consiste numa modalidade de atendimento em saúde substitutiva ou complementar dentro do ambiente familiar.

Em outubro, o governo do Estado oficializou os serviços, que antes funcionavam como extensão dos atendimentos realizados pelo Pronto-Socorro de Rio Branco. Com isso, o Melhor em Casa fica oficialmente instituído, ganhando autonomia para sua composição administrativa.

Atualmente, o programa assiste 53 pacientes, entre crianças e adultos, com tratamentos em fisioterapia e fonoaudiologia, além de atendimento médico, de enfermagem (curativos em lesões) e social. A equipe multiprofissional, composta por 11 servidores, realiza as visitas semanalmente.

“O programa tem um fluxo em que as unidades de saúde fazem a solicitação do serviço com o paciente no hospital, nós avaliamos esse paciente para identificar se ele atende aos critérios. Após isso, marcamos uma visita na residência do paciente, lá observamos se o ambiente tem condições de acomodá-lo, para possibilitar o tratamento em casa”, informou o coordenador interino do programa, Anderson de Lima.

Há quase sete anos, Liberdade da Silva, que convive com sequelas neurológicas devido a um quadro de intoxicação exógena, é assistida pelo serviço em domicílio. Para Rozimar da Silva, o programa é essencial para o tratamento e manutenção da vida da irmã.

“Sem esse atendimento em casa seria muito difícil, pois a Liberdade é vegetativa, e não temos transporte, não teríamos condições de manter seu tratamento. Esse trabalho do Melhor em Casa é muito importante para nós”, disse.

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