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Com ausência de Gladson, Rocha diz que vai demitir rebelados

O GOVERNADOR EM EXERCÍCIO, Major Rocha, foto, falou ontem ao BLOG que vai cumprir as duas semanas em que ficará no comando do estado, sem nenhum sentimento de revanche, dentro dos preceitos institucionais, mas ressalvou que não pensará duas vezes em demitir um secretário que vier a contestar a sua autoridade. “Sou o governador e assim devo ser respeitado”, acrescentou Rocha. Mesmo tendo hoje apenas quatro servidores ao seu dispor – os demais foram demitidos depois do seu rompimento com o governador Gladson Cameli – falou que vai despachar no seu gabinete durante as duas semanas em que o governador Gladson ficará fora do estado em vigem internacional. Espero que não aconteça nenhum ato de desobediência neste período, advertiu.

NÃO HÁ O QUE DEBATER
NÃO VEJO sentido prático nesta Audiência Pública na ALEAC sobre a construção da ponte em Rodrigues Alves. Vão acontecer muitas falas e não vai avançar em nada. A decisão de construir esta ponte é política e, passa pelo governo do estado e a bancada federal, que é quem deveria colocar recursos. Não passa pela ALEAC.

PROTESTOS JUSTOS
NADA POLITIQUEIRAS, as manifestações dos moradores de Rodrigues Alves, na defesa de construção da ponte ligando o município. Quem tem o calo é que sabe onde o sapato aperta. Os protestos são mais do que justos.

NENHUM BENEFÍCIO
PRIMEIRO QUE, o prefeito Tião Bocalon é um conhecido negacionista do meio ambiente, as suas ideias se afinam com os radicais do agronegócio a qualquer custo. Sem o mínimo sentido, pois, ele participar da conferência do clima, na Escócia. Os vereadores Emerson Jarude (MDB) e Michelle Melo (PDT), votaram contra acertadamente. A viagem não trará nenhum benefício para o município.

MESMO REMÉDIO
TAMBÉM não vejo em que benefício prático a viagem da comitiva governamental à Europa ajudará o estado.

É PARA SE PERGUNTAR
O COMENTÁRIO do governador Gladson Cameli de que poderia ter sido ele a vítima do sequestro que sofreu o ex-prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary, é de fato preocupante. Como é que se deixa florescer na diminuta Porto Walter, uma quadrilha de sequestradores? Com a palavra, o secretário de Segurança, Coronel Paulo César.

FALANDO DE POLÍTICA
FALANDO de eleição 2022, em qualquer cenário que se formar ao longo da campanha, não há dúvida de que, num quase certo segundo turno, o governador Gladson Cameli estará nele. Ao não ser que haja um desastre.

O GIGANTE QUE ENCOLHEU
SEM o prefeito mais forte eleitoralmente do partido, Mazinho Serafim, de Sena Madureira; sem a primeira suplente de deputado, Eliane Sinhasique; sem o mais votado deputado na capital, Roberto Duarte; sem o senador Márcio Bittar; e podendo ficar sem a deputada mais votada do estado, Meire Serafim, todos rumando para outras siglas em 2022, o MDB fica sem força para impor ao governador Gladson Cameli indicar um nome do partido, como vice da chapa de reeleição. O MDB é um gigante que encolheu. Embora alguns não admitam. O problema do MDB é que nunca teve como prioridade uma renovação intensa dos seus quadros. Suas maiores lideranças (nomes qualificados e respeitáveis) já têm cabelos brancos. O que, não é demérito.

CORRE O SÉRIO RISCO
Ficou provado que aceitar imposição partidária de nome para vice não dá certo. Aí estão o governador Gladson e seu vice Rocha rompidos politicamente. O Gladson tem de escolher um nome de sua confiança. Não será a revolta deste ou daquele partido por se sentir preterido, que impedirá sua vitória ou decretará de pronto a sua derrota. O eleitor vota no candidato a governador, e não foca em quem é ou deixa de ser o vice. E, ponto final.

DUAS TESES ANTAGÔNICAS
O SENADOR Márcio Bittar (sem partido), que tem no seu grupo vários partidos, defende que o governador Gladson Cameli anuncie a Márcia Bittar como a candidata da sua chapa, antes do fim do ano. O PP, o partido mais forte do estado, defende a candidatura da senadora Mailza Gomes (PP), e que o anúncio só aconteça no próximo ano, em abril, quando se abrirá a janela de mudanças partidárias. O PP espera receber cinco novos deputados estaduais. Vamos ver qual das duas teses tem café no bule.

FUGINDO DOS MEDALHÕES
O PRESIDENTE do SOLIDARIEDADE, Moisés Diniz, está montando a chapa de candidatos a deputado federal e deputado estadual, buscando nomes novos em entidades representativas, fugindo dos medalhões. Está correto.

PORTA ABERTA
OS CACIQUES do União Brasil, partido que resultará da fusão DEM-PSL, têm feito pedidos para que os ministros do Bolsonaro alojados na sigla e os deputados bolsonaristas, procurem outra freguesia em 2022, porque Bolsonaro não será o candidato do novo grupo.

A CARTA NA MANGA DO BITTAR
A GRANDE carta na manga do senador Márcio Bittar será emplacar como ministro da poderosa pasta da infraestrutura, com as mudanças que acontecerão no primeiro escalão do presidente Bolsonaro, com vários ministros saindo em abril para serem candidatos. Se conseguir o intento, chega forte na sucessão estadual.

CONCURSO DE DANÇAS
O governador Gladson Cameli dançou esta semana com servidoras estaduais, na inauguração da recuperação do Palácio das Secretarias. Ontem, o senador Sérgio Petecão (PSD) dançou com servidoras municipais, em ato na EMURB. A saber qual dos dois dançará na Balsa para Manacapuru.

FRASE MARCANTE
A democracia é uma fantasia política legitimada pela aritmética eleitoral”. Ambrose Bierce.

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