fbpx

Fecomércio SP: pandemia elevou  endividamento  das famílias de Rio Branco  

Um dos impactos diretos da pandemia de covid-19 está associado ao aumento no consumo de crédito por parte das famílias brasileiras no primeiro semestre deste ano.  

A diminuição da renda – em razão do aumento do desemprego, das reduções proporcionais de salário e jornada e da paralisação de diferentes atividades e setores por determinado tempo – levou à corrida por empréstimos para quitar as contas tradicionais.

Isso fez com que 11,2 milhões (67,4%) das 16,7 milhões de famílias residentes nas capitais brasileiras estivessem endividadas no fim de junho de 2020, 638 mil a mais do que no mesmo mês do ano anterior. Do total de famílias, 4,4 milhões (26,3%) tinham alguma dívida em atraso, o que significa aumento de 9,9% na taxa de inadimplência, na comparação anual entre os meses de junho.

Em Rio Branco, no mês de abril de 2019 eram 62.126 famílias endividadas –e já em junho de 2020 eram 85.850 famílias, aumento de mais de 38%. Apesar do aumento, Rio Branco é uma das duas capitais com menor endividamento familiar. 

Os dados, que fazem parte da Radiografia do Crédito e do Endividamento das Famílias nas Capitais Brasileiras na Pandemia –  elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) –, mostram que, mesmo com as altas na renda média das famílias de 2% nas capitais, detectadas no fim do 1º semestre ante mesmo período do ano passado, as famílias tinham, em junho, um passivo mensal de R$ 24,1 bilhões em dívidas. Este montante comprometia em 30,3% a renda no mês.

A Radiografia do Endividamento foi publicada no  último  dia 2 de dezembro. 

Neste artigo