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Ministério Público, Igreja e Grupo Mamis Solidária realizam doações para mulheres vítimas de violência de gênero

O Ministério Público do Acre, a Igreja Comunidade Batista Vida e o Grupo Mamis Solidária, passaram o dia distribuindo cestas básicas e material de higiene para famílias de mulheres vítimas de violência de gênero.

As mulheres beneficiadas foram escolhidas entre as que são atendidas pelo Centro de Atendimento à Vítima (CAV), que é um órgão auxiliar do MPAC que atende vítimas de violência de gênero. Oferece o acolhimento, a orientação e os encaminhamentos para o atendimento social, jurídico e psicológico às pessoas de alguma formas afetadas pela violência.

“Fomos procuradas pelo projeto, que se disponibilizou em doar as cestas básicas para as famílias que são atendidas e acompanhadas pelo Centro de Atendimento à Vítima – CAV, ficamos muito felizes com a iniciativa. Nos atendimentos, durante este período de isolamento, temos verificado a dificuldade dessas mulheres, seja pela falta de trabalho, devido muitas serem autônomas, ou pelo não pagamento da pensão alimentícia por parte dos ex-companheiros, que se recusam a ajudar no sustento dos filhos. Este é um momento de união entre as instituições e organizações para levar o atendimento necessário a essas pessoas que necessitam. Agradecemos mais uma vez a equipe do Projeto pela parceria e colaboração”, destaca Otília Amorim, coordenadora de administração do CAV.

Além das dezenas de sacolões, foram entregues ainda às famílias refrigerantes, material de limpeza, como água sanitária, e também materiais de higiene para bebês. Tudo conseguido por meio de doações e entregue por voluntários. “Esse é o nosso papel enquanto igreja. Em um tempo difícil como esse, precisamos orar e pedir a proteção de Deus, mas também precisamos fazer a nossa parte e ajudar a matar a fome de tantas pessoas”, afirma Marquinhos Maciel, pastor evangélico.

Só quem passa por um momento de necessidade sabe da importância de uma ajuda como essa. N. S. F., 42 anos, é vítima de violência doméstica, recebe atendimento do CAV e foi uma das mulheres que recebeu as doações. “Esse tempo tem sido difícil. Eu vivo fazendo faxina, mas diminuiu muito depois dessa doença. Eu não tenho nem como agradecer por essa ajuda que vai alimentar minha família”, afirma.

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