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Governo e municípios do Acre dão baixa importância para Olímpiada de Língua Portuguesa

Edmilson Ferreira

Um dado nada motivador para a educação do Acre: tanto o Governo do Estado quanto as 22 prefeituras ainda não fizeram adesão à 6ª edição da Olímpiada de Língua Portuguesa. Até esta segunda-feira (4) uma única escola, a Franklin Roosevelt, de Plácido de Castro, se manifestou para participar da Olímpiada mas aguarda o aceite da Secretaria de Estado da Educação.

As informações estão no portal da Olímpiada e foram atualizadas às  15h25. Também não há nenhum professor inscrito no certame, cujo objetivo é apoiar os docentes no aprimoramento das práticas de ensino de leitura e escrita e promover oficinas de produção de texto com os alunos do ensino fundamental e médio.

As inscrições vão  até 30 de abril. Segundo explica a Confederação Nacional dos Municípios,  é  necessário que a secretaria de educação à qual a  escola é vinculada – municipal ou estadual – também faça a inscrição pelo portal.

Etapas, municipais, estaduais e regionais serão promovidas até se chegar aos 32 estudantes vencedores na etapa nacional. O tema do concurso deste ano é O lugar onde vivo, um estímulo à reflexão sobre as realidades locais. Dentre as novidades estão: homenagear a escritora Conceição Evaristo; inclusão do gênero textual documentário para alunos do primeiro e segundo anos do ensino médio; e premiações, que passam a incluir imersão pedagógica internacional para os professores e viagem cultural em território brasileiro para os estudantes.

As escolas dos alunos vencedores receberão como prêmio acervo para reforço da biblioteca, e os professores também receberão prêmios. Após a realização das oficinas, as escolas terão até 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras da OLP. Para apoiar os professores no desenvolvimento das atividades, o programa fornece material formativo com conteúdos criados para serem incorporados ao planejamento do ano escolar, sem fugir ao cotidiano da sala de aula.

 

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