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Fecomércio: custo da cesta básica sobe 18,12% em 2022 e trabalhador acreano tem de gastar 53% do salário mínimo para comprar alimentação

De acordo com pesquisa realizada pela Fecomércio-AC, em parceria com o Instituto Data Control de Pesquisas, de janeiro a agosto deste ano, a cesta básica na capital acreana registrou aumento de 18,12% maior do que a inflação registrada no período. O levantamento tem como base os preços de 15 produtos comercializados em quatro supermercados rio-branquenses, cotados no dia 1 de cada mês do ano corrente.

Ainda segundo o estudo, os itens alimentícios dimensionados para a presente cesta são considerados provisão alimentar para uma família formada por três pessoas adultas, ou duas adultas e duas crianças, com renda média de até R4 2 mil por mês.

Segundo análise do assessor da presidência da Fecomércio-AC, Egídio Garó, o mês de agosto, em comparação com o mês anterior, apresentou uma elevação de 2,05% no custo da cesta básica, que chegou a um preço médio R$ 654,22.

“Com o aumento de 18,12% verificado de janeiro a agosto, a cesta básica interfere ainda mais na economia doméstica e na qualidade de alimentação dos cidadãos, notadamente os com renda mensal de um salário mínimo. Para estes, a cesta básica representa 53,98% da renda mensal”, explicou Garó.

Apesar da redução verificada em alguns preços de itens da cesta de alimentos entre os meses de julho para o agosto, ainda de acordo como assessor, o custo de agosto ainda se mantém acima do preço médio em julho. “Considerado o período de maio a agosto, o aumento dos preços da cesta básica de alimentos alcançou 6,39% no mercado da capital acreana.

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