Diagnóstico preciso, reestruturação da educação e ampliação da conectividade. Essas são algumas das medidas defendidas por especialistas que participam da audiência pública da Subcomissão Temporária para Acompanhamento da Educação na Pandemia. O debate, que acontece na manhã desta segunda-feira (22), é o sexto do ciclo que busca avaliar os impactos da pandemia na educação básica e discutir o planejamento e as ações para o retorno das aulas presenciais.
Os especialistas ressaltaram que a pandemia aprofundou a desigualdade no acesso à sala de aula e que é preciso pensar reestruturar a educação pensando em ações diversificadas, atendendo, principalmente, a rede de ensino mais prejudicada, a pública.
De acordo com o secretário-adjunto de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Helber Ricardo Vieira, a atuação da pasta para esse período de pandemia tem sido feita em três eixos de integração: viabilizar recursos educacionais digitais, avaliações e diagnósticos além de pensar e auxiliar na infraestrutura.
Ele informou ainda que foram repassados, nesse período de pandemia, R$ 670 milhões para que estados e municípios possam retomar as aulas presenciais.
Entre as ações de apoio do MEC no sentido de coordenar essa estruturação da educação, o secretário citou os programas de formação de professores e o lançamento do programa Brasil na Escola, lançado pelo governo federal em março desse ano em apoio técnico e financeiro, com estratégias de ensino especializado a municípios mais vulneráveis.
— O diagnostico é fundamental para aplicar da melhor forma os recursos e obter os melhores resultados com o uso da estratégia de conectividade (…) Nós estamos falando de um ciclo que vai durar o ano inteiro. As redes vão contar com todo apoio técnico e financeiro para essas ações e vamos continuar priorizando as ações de conectividade.
Fonte: Agência Senado