A Starlink está cobrando um valor de US$ 99 (cerca de R$ 554 na cotação atual) para quem deseja realizar o pré-cadastro no serviço. A taxa, que é 100% reembolsável, pode ser paga com cartão de crédito internacional.
De acordo com a companhia da SpaceX, a expectativa é que a internet via satélite esteja disponível no país ainda em 2021. Em seu site oficial, ela tem informado que a disponibilidade do serviço é limitada e que os pedidos serão atendidos por ordem de chegada.
Anteriormente imaginava-se que poucas cidades brasileiras seriam contempladas neste início. Contudo, a cobertura da Starlink deve ser feita em boa parte do país, já que endereços de estados de todas as regiões estão sendo aceitos no cadastro inicial.
No setor de perguntas e respostas do site, a companhia lembra que ainda está em beta (período de testes). A internet deverá ter uma velocidade inicial de download de 50 Mb/s até 150 Mb/s. O ping, também conhecido como latência, deve variar entre 20 ms a 40 ms.
Entraves para o serviço
Apesar de já estar até mesmo cobrando pela reserva, a empresa Elon Musk ainda possui entraves para funcionar no Brasil. Para que uma operadora ofereça serviços de internet é preciso que ela tenha autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Além disso, o valor cobrado em dólar é bastante proibitivo para o país. De acordo com o Tecnoblog, pelo menos dois CNPJs da Starlink já foram abertos por aqui. Dentre as possibilidades, além de legalizar o serviço em território nacional, essa informação indica que em algum momento a mensalidade deve passar a ser cobrada em reais.
Satélite Starlink
O objetivo de Musk é que os satélites que fornecem o acesso à internet estejam presentes em todos os cantos do planeta até 2022.
Fonte: Techmundo