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Erradicação da pobreza no Acre só acontecerá em 2033, diz estudo

A população em extrema pobreza no Brasil é 4,4% da população.

Embora grandes reduções nos últimos anos, o cenário ainda é preocupante, 16,9 milhões ainda vivem nesta condição.

Utilizamos dados do IBGE e FGV e projetamos o ano relativo à erradicação da pobreza extrema nas unidades federativas, de acordo com parâmetro do Bando Mundial.

Para os parâmetros globais do Banco Mundial a erradicação da pobreza extrema dar-se a uma taxa inferior a 3% da população ao nível de miséria, dos que sobrevivem com menos de US$ 2.15 dólares/dia ou R$ 209 reais/mês (IBGE/PNAD).

A pesquisa revela as unidades federativas brasileiras que de acordo com o parâmetro já erradicaram sua população miserável e os que ainda erradicarão após 2023.

“O indicador desta pesquisa é exclusivo, pois muitos locais no Brasil não convivem mais com a mesma percepção e realidade de miséria da vivida nos anos 80 e 90, e os dados existem mas nunca foram expostos com estes parâmetros para reflexão, segundo pesquisa desta plataforma Brasil em Mapas.

Os dados informam ainda os percentuais atuais por estados, incluído dos que ainda irão por fim a pobreza no futuro, até 2030 – meta esta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS 1: de erradicar a pobreza, estabelecidos pelas Nações Unidas.

O estado de Santa Catarina, por exemplo, teve sua taxa de pobreza extrema reduzida a menos de 3% em 2005. Em 1989, o estado deixou a taxa de dois dígitos (abaixo de 10%), atualmente a taxa está em 1,4%, o primeiro estado do Brasil a alcançar o parâmetro mundial.

Logo após, veio o Distrito Federal em 2009, atual 1,9%, seguido de Mato Grosso do Sul (2009), seis estados em 2011, incluído São Paulo e Paraná, Rio Grande do Sul em 2012 e Rio de Janeiro em 2014.

Em 2025, a projeção é que onze estados alcancem a erradicação de suas pobrezas extremas, dentre eles a Bahia e Amazonas. Em 2026 o Ceará e Sergipe. O Maranhão erradicará em 2027, e o último, o Acre, projeção está para 2033.

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