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Exames realizados no Instituto Evandro Chagas, em Belém, apontaram a existência de material genético do vírus Oropouche em diferentes tecidos do bebê que nasceu com microcefalia, malformações das articulações e outras anomalias congênitas e morreu 47 dias após o nascimento, no Acre.

O caso chamou a atenção para a possibilidade de transmissão vertical de Oropouche – que é quando o vírus é transmitido da mãe para o feto. Uma vez que a mãe havia apresentado feridas na pele e febre no segundo mês de gravidez; e exames realizados após o parto deram resultado positivo para o vírus.

O Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Acre acompanham as investigações para descobrir se há correlação direta da contaminação vertical de Oropouche com as anomalias.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem se reunido com especialistas de sociedades científicas e gestores das áreas de vigilância e assistência à saúde para ouvir as análises sobre a doença.

Para orientar profissionais nos Estados, será enviada uma nota técnica com a metodologia de análise laboratorial, vigilância e a assistência em saúde e as condutas recomendadas para gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com Oropouche.

No final de julho, foram confirmados os primeiros dois óbitos pela doença no país, no interior da Bahia.

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