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Edvaldo propõe audiência pública para discutir PCCR de professores no Acre

Em discurso na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) na sessão desta terça-feira (19), o deputado Edvaldo Magalhães, do PCdoB, dirigiu sua atenção às professoras do Movimento Cabeça Branca, presente na galeria Marina Silva. O parlamentar destacou a urgência de aproveitar a “janela de oportunidades” aberta com o recente relatório fiscal, que apontou uma pequena margem fiscal.

O oposicionista ressaltou ainda a importância de discutir os planos de cargos, carreiras e salários da categoria neste momento, alertando que essa oportunidade tem prazo para encerrar. “Essa é uma oportunidade e uma janela extraordinária para se discutir os planos de cargos, carreiras e salários. Nós precisamos agir antes do final do mês de junho, para evitar que a oportunidade se perca e os secretários tenham justificativas para postergar as negociações”, disse.

Magalhães também denunciou a recente alteração nas progressões horizontais de um plano de carreira estabelecido há mais de três décadas, sob a gestão do governador Gladson Cameli.  Segundo ele, a redução de 10% para 6% nas progressões afetou diretamente as professoras do movimento “Cabeça Branca”, que dedicaram suas vidas à educação, enfrentando salas superlotadas. “Foram retirados dela o ganho, a tranquilidade de ter uma aposentadoria justa”, enfatizou.

Diante disso, Edvaldo Magalhães propôs uma audiência pública através da Comissão de Educação da Aleac, marcada para o dia 9 de abril às oito da manhã, com o objetivo de discutir a reestruturação da tabela salarial dos trabalhadores em educação. Ele afirmou que a bandeira desta causa será fixada no plenário da casa legislativa até que seja garantido o direito das professoras. “Essa bandeira será fixada no plenário desta casa e só será tirada depois que a gente devolver o direito dessas professoras”, complementou.

No grande expediente, o deputado voltou à tribuna para falar do acidente aéreo ocorrido em Manoel Urbano.  Ele frisou que a Assembleia Legislativa do Acre rejeitou a emenda do deputado Tanízio Sá que destinava R$ 3 milhões, do Orçamento deste ano, para a elaboração do estudo de impacto.

“A coisa mais difícil de se conseguir pelos órgãos ambientais é um licenciamento para fazer um estudo de impacto de uma estrada no meio da floresta. A ministra Marina Silva liberou, por meio de uma ação do deputado Tanízio, em tempo recorde. Ele apresentou uma emenda de R$ 3 milhões, mas foi reprovada na Comissão de Orçamento. Teve que retirar a emenda. Sabe quanto foi aprovado? R$ 100 mil. Essa Casa negou o estudo de impacto. Não foi por falta de dinheiro. O orçamento estava subdimensionado”, disse.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

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