Os dados mais atuais da agência Ensaio Energético mostram que na primeira semana de agosto o motorista acreano demandou 14,4% do salário mínimo diário, estimado em R$44,00, para comprar um litro de gasolina no período.
No cenário estadual, o Amapá deixou a liderança de estado com a gasolina mais barata na bomba e melhor capacidade de pagamento, sendo substituído pelo Mato Grosso do Sul. Minas Gerais e Maranhão completam a lista de maiores capacidades de pagamento dos consumidores. “Na ponta extrema do ranking, com menor poder de compra permanecem os estados de Rondônia, Amazonas e Acre. A diferença de preços entre o Mato Grosso do Sul e o Acre supera R$ 1,16”, diz Ensaio Energético.
Já relação ao GLP, o preço médio nacional recuou R$ 0,25 na primeira semana de agosto, o que representa uma queda de 0,25%. Na média, o botijão de 13kg de gás é comercializado a R$ 101,38. Sendo assim, o indicador nacional de capacidade de pagamento caiu de 2,31 para 2,30. Ou seja, são necessário 2,3 dias de trabalho, a nível de salário mínimo, para que seja possível comprar o insumo. No Acre, são 2,4 dias do SM diário para pagar o gás de cozinha.
Pernambuco é o estado que apresenta o menor preço para o GLP, levando o indicador de capacidade de pagamento ficar próximo a 2. Alagoas e Rio de Janeiro completam o ranking de maior poder de compra para o botijão de gás. O destaque negativo é o estado de Roraima, em que o GLP é comercializado com preço mais alto.