fbpx

Até o momento, o Acre, 17 estados e o Distrito Federal receberam recursos do Ministério da Saúde para reduzir a fila de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS). Lançado em fevereiro deste ano, o Programa Nacional de Redução das Filas iniciou os repasses logo em março.
O investimento total em 2023 será de R$600 milhões. Os primeiros recursos encaminhados – cerca de R$200 milhões, um terço do total – serão destinados para cirurgias eletivas. Os próximos repasses vão ocorrer ao longo do ano, conforme planejamento e demanda dos estados.
O Acre recebeu uma primeira parcela de R$858 mil, correspondente a 42,50% do total previsto para realizar, neste primeiro momento, 3.350 cirurgias. A fila do Acre é de 7.777 pacientes.

Dezenove estados já aderiram ao Programa Nacional de Redução das Filas: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. Do primeiro envio de R$200 milhões, esses estados já somam mais de R$103,5 milhões. A portaria referente a Tocantins será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. O Ministério da Saúde aguarda análise e elaboração do plano dos demais estados.

O programa do governo federal também prevê estratégias para garantir equipes cirúrgicas completas e melhorar o fluxo de atendimento em todo o Brasil. Cada estado estabeleceu as cirurgias prioritárias, de acordo com a realidade local. Entre os procedimentos mais listados pelas unidades federativas, estão:

cirurgia de catarata;
retirada da vesícula biliar;
cirurgia de hérnia;
remoção das hemorroidas; e
retirada do útero.
A fila de cirurgias eletivas do sistema público de saúde, entre os estados que já aderiram ao PNRF, chega a 679 mil procedimentos, segundo dados dos planos aprovados e enviados ao Ministério da Saúde. Conforme o recebimento de novos planos estaduais, o número de filas pode sofrer alteração. Com os recursos liberados, as secretarias de saúde estaduais e municipais poderão realizar mais de 277 mil cirurgias dessa fila.
As informações são do Ministério da Saúde.

Neste artigo