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Em vulnerabilidade extrema, 40 catadores vivem do lixão na capital

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), visitou na manhã desta sexta-feira (20) o aterro sanitário de Rio Branco, no km 1 da Rodovia Transacreana. Estiveram presentes também equipes do Centro Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e do Consultório na Rua, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde.

A visita teve como objetivo conhecer a situação dos trabalhadores do aterro, em condição de extrema vulnerabilidade, e planejar a oferta de atendimento à essas pessoas. A equipe do Natera conversou com a administração do espaço e com catadores que estavam no local. De acordo com as informações obtidas na visita, cerca de 40 pessoas exercem a atividade de coleta de material reciclável no aterro.

O coordenador administrativo do Natera, Fábio Fabrício Pereira, destacou que o mote da ida conjunta das instituições foi de mapear as demandas e articular uma rede de serviços de proteção social e de saúde. “Constatamos também a presença de pessoas idosas, família indígena, pessoas com deficiência, que estão ali em uma condição de muita insalubridade e que devem ter uma proteção diferenciada por parte do poder público”, afirmou.

Para a próxima quarta-feira, as instituições que participaram da visita planejam a realização de uma tarde de atendimentos de saúde, sociais e jurídicos. Os atendimentos ofertados pelo MPAC visam colher demandas e fazer encaminhamentos relacionados às questões de saúde, benefícios, proteção social e articulação de serviços de assistência social para defender e garantir os direitos dos catadores de materiais recicláveis.

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