Com o destravamento da pauta de votação da Aleac, os deputados aprovaram, por unanimidade, a inclusão do auxílio alimentação no valor de R$ 500 na remuneração dos servidores da Saúde. O auxílio será pago por contrato, o servidor que tiver dois contratos receberá o benefício no valor de R$ 1mil.
Os parlamentares aprovaram também o Auxílio Temporário de Saúde (ATS) no valor de R$ 400 que será pago até o final de 2022. Todos os servidores, incluindo afastados e cedidos, receberão o benefício.
O presidente da Aleac, deputado Nicolau Júnior (Progressistas), salientou a importância do benefício para a classe profissional dos trabalhadores da saúde do Estado do Acre.
“Uma valorização justa e necessária. Esse auxílio é fruto de um grande esforço do governo que mobilizou todos os setores necessários para garantir o benefício, e esta casa fez tudo para aprovar o mais rápido possível a proposta. Estamos muito felizes. Esses trabalhadores merecem”, enfatizou Nicolau Júnior.
O que os parlamentares disseram:
Jenilson Leite (PSB)
“Esta é uma luta longa e justa e ela será uma pequena parte da correção da injustiça que, hoje, é a remuneração dos profissionais de saúde do Estado. Hoje, fecharemos o dia com um passo positivo para os servidores da saúde, não é o que eles merecem, mas não deixa de ser positivo”.
Pedro Longo (PV)
“Esses servidores merecem demais, foram incríveis na pandemia, foram eles que tiveram o mesmo enfrentamento. Esse valor é muito pouco como reconhecimento, mas temos que fazer esse gesto simbólico. E vale ressaltar que todos os deputados se empenharam para melhorar esse auxílio, assegurando mais direitos aos trabalhadores da saúde”.
“Fico feliz quando vejo a unidade de uma categoria porque vocês lutaram. Parabéns, foram vocês os verdadeiros responsáveis por essa conquista”.
Gehlen Diniz (PP)
“Em um acordo com o governo chegamos ao entendimento de que quem tem dois contratos tem que receber dois auxílios alimentação. Parabéns, a todos. E em relação aos professores, defendo que seja da mesma forma. ”
Edvaldo Magalhães (PCdoB)
Como são difíceis as conquistas para os trabalhadores da Saúde. No final do ano passado foi feito um acordo de que no início de fevereiro deste ano o auxílio seria votado, mas foi preciso a Saúde entrar em greve para o governo cumprir com a própria palavra. ”