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Acre apresenta ao Brasil política de saúde com articulação interfederativa para comunidades indígenas

Taís Nascimento/Agência de Notícias do Acre –
Uma semente foi plantada nesta segunda-feira, 22, durante a abertura do 1º Seminário de Fortalecimento da Articulação Interfederativa e Integração das Redes de Atenção à Saúde para as Populações Indígenas. Interligação dos entes, debates sendo construídos em conjunto e ouvindo os maiores interessados: os povos indígenas.
E, assim, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e Núcleo das populações Prioritárias e Vulneráveis, em parceria com o governo federal, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), realizará o seminário no auditório do centro universitário Uninorte e tem como público-alvo os profissionais que atuam na execução de políticas à população indígena, bem como com as lideranças dos povos nativos da região. A programação se estende até a terça-feira, 23.

“São os três entes federativos que têm que dar respostas à Saúde Indígena, que é uma população que tem suas particularidades como as localizações, que são em áreas de difícil acesso. Então, o evento contribuirá para a organização das Redes de Atenção à Saúde à População Indígena”, destacou a secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano.

O diálogo tem como objetivo estreitar e estabelecer fortes parcerias com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), garantindo a assistência equânime em Saúde, no sentido de promover a qualificação da articulação interfederativa e a integração das redes de atenção à saúde do sistema único de saúde (SUS), visando a integralidade do cuidado às populações indígenas.

De acordo com o técnico do Núcleo de Saúde das Populações Prioritárias e Vulneráveis, e também o idealizador do seminário, Vanderson Brito, o produto de toda essa articulação será levado aos demais estados.

“O Acre começa um trabalho que vai servir de padrão. Esse evento é um piloto que se tornará uma diretriz nacional de fortalecimento e articulação interfederativa. Então, nós sairemos daqui com uma publicação que ajudar os estados a entenderem como funciona a Saúde Indígena e como se articula com a União”, pontuou Vanderson Brito.

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