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Atuação do MPAC leva réu a ser condenado a mais de 74 anos de prisão

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) conseguiu a condenação, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, do réu José Ribamar Alves de Souza Filho a mais de 74 anos de prisão pela morte de Maria Auxiliadora Gomes Cruz e tentativa de homicídio contra mais quatro pessoas, durante ação criminosa na Cidade do Povo, em julho de 2018.

O veredito saiu no dia 11 e a sentença foi proferida pelo juiz Alesson José Santos Bras. Os jurados acataram integralmente a tese do MP acreano, representado no plenário do júri pelo promotor de Justiça Teotônio Rodrigues Soares Júnior, de que o acusado agiu impelido por motivo torpe e com emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas, delitos que se deram por rivalidade entre facções criminosas atuantes no estado.

De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Ildon Maximiano Peres Neto, na noite do dia 9 de julho de 2018, o réu foi até à Cidade do Povo em sua motocicleta com o objetivo de eliminar membros de facções rivais à dele. Aproveitando o momento em que andavam em via pública, ele disparou vários tiros de pistola contra as vítimas.

Dos alvejados, só Maria Auxiliadora, ferida na cabeça, não conseguiu resistir. Conforme os autos, logo após fugir do local, o réu teria ainda divulgado áudios em aplicativo de mensagem em que se vangloriava da ação criminosa. No interrogatório policial, ele confessou a autoria dos crimes e declarou ser membro de facção criminosa.

O réu foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, homicídio qualificado tentado por quatro vezes e pertencimento à organização criminosa. Por essa razão, tratando-se de acúmulo de penas, vai iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.

Fonte – Agência de Notícias do MPAC

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