O ex-candidato a prefeito de Rio Branco, Fernando Zamora, (foto), deixou ontem o PSL, após o partido ter sido ocupado pelo grupo do vice-governador Major Rocha, e que cuja primeira exigência foi a de vetar a sua candidatura à PMRB. Em nota, Zamora diz que, quem muito criticou o PT, não se mostra diferente em nem um centímetro no afã de manter-se e aumentar o poder. Justifica a sua saída do partido, com críticas ao candidato do PSDB, Minoru Kinpara. O new tucano, segundo ele, não se enquadra no princípio do liberalismo, porque sua origem é petista, tendo sido presidente do Partido dos Trabalhadores e candidato pela REDE SUSTENTABILIDADE. “Não compactuamos com sua ideologia, princípios e projetos”, destaca Zamora. Opinou que seria mais legítimo Minoru permanecer em partidos com viés, cuja compactuação ideológica de esquerda, não conseguiu negar nas entrevistas, quando disse que saiu do PT em razão de corrupção e não por causa de princípios, da ideologia e do projeto, comentou. Zamora se diz vítima de um ardil político de quem tem como projeto unicamente o poder. Sobre o seu futuro político e quem, ele apoiará, Fernando Zamora não se pronunciou
NÃO PODE RECLAMAR
O governador Gladson não pode se queixar e nem culpar o MDB por ter feito uma aliança com o PSDB em Cruzeiro do Sul, para disputar a prefeitura do município. Com a mais absoluta certeza os dirigentes locais do MDB não colocaram nenhuma faca no pescoço dos tucanos.
NÃO ESTÃO ERRADOS
Com o PROGRESSISTAS indefinido até hoje, o MDB e o PSDB não erraram em se juntarem.
MUDANÇA RADICAL
Favor não considerar o atual quadro político de alianças na capital como fechado, ainda deve acontecer coisas do arco da velha. Até as convenções de setembro a chapa vai esquentar. É bom não marcarem comemoração de vitória antes da hora, para não chorar a desilusão.
POLÍTICO TEM QUE TER PALAVRA
Surpreso, mas nem tanto, com a nota vinda do deputado federal Manuel Marcos (REPUBLICANOS), porque de político se espera tudo, negando o que disse ao BLOG. Na política, rapaz, a palavra é o passaporte da credibilidade. Sem esse passaporte, o político nunca será levado a sério. Nem tenho relações com este moço, e foi ele quem me ligou a pedido do deputado Roberto Duarte (MDB), para dizer que os REPUBLICANOS e o MDB tinham fechado uma aliança à PMRB. E que a decisão passou pela direção nacional. Se por algum motivo o parlamentar resolveu recuar, por pressão, é outra conversa. O que me disser daqui em diante sobre política vai entrar por um ouvido e sair por outro. A vida segue, com as suas curvas.
NÃO O COLOQUE FORA DE TEMPO
É um erro ficar dando o deputado Roberto Duarte (MDB) como fora do jogo político na disputa da PMRB. O MDB é um partido estruturado, o Roberto foi o mais votado na capital, a sua atuação parlamentar não decepciona, pelo contrário, é atuante, e é ativo durante a campanha.
QUE DEUS O RESTAURE
Minhas orações estão centradas na recuperação não do chefe do gabinete civil, mas do amigo, Ribamar Trindade, acometido pela Covid-19. Que Deus o restaure com a sua cura. Oremos!
TERÁ DIFICULDADES
O articulador político do governo, Moisés Diniz, terá dificuldade em convencer as lideranças dos PROGRESSISTAS a deixar o Tião Bocalom (PROGRESSISTAS) de lado e apoiar a candidatura da prefeita Socorro Neri a mais um mandato. Há uma sedimentação da candidatura própria.
BRIGA DE TUBARÃO
Esta questão se o Gladson vai manter o apoio à candidatura da prefeita Socorro Neri ou se irá com o candidato do seu partido, é uma briga de tubarão político, onde a sardinha não entra. Viu, meu bom Moisés!
SEIS POR MEIA DÚZIA?
Andei lendo comentários sobre o seu profissionalismo, da minha parte, nada a comentar por enquanto sobre a atuação da jornalista Ana Cristina á frente da comunicação da PMRB. Até porque chegou agora. A conferir se a sua contratação não foi a troca de seis por meia dúzia.
MULHER NA DISPUTA
Mais uma mulher entra na disputa de uma prefeitura. A servidora pública Odaiza Gomes (PROS) será candidata à prefeita de Santa Rosa. Nesta eleição, bateu o recorde mulheres candidatas.
MUITO DISPUTADO
O grupo da deputada federal Antônia Lúcia (PR) está sendo muito disputado para compor alianças na disputa da prefeitura de Rio Branco. Só conversa, por enquanto, nada fechado.
NADA DO QUE NÃO FOI PEDIDO
Não tem “prato feito”. O senador Sérgio Petecão (PSD) diz que está fazendo apenas o que foi pedido pelo governador Gladson Cameli, de articular uma aliança com o PROGRESSISTAS, e da aliança tirar um candidato para ter o seu apoio. “Não faço nada além”, justifica Petecão.
NÃO CRÊ EM RECUO
O senador Sérgio Petecão (PSD) disse ao BLOG que não crê num recuo dos PROGRESSISTAS, e não vê outro cenário que não seja o do Gladson Cameli apoiando um candidato do seu partido.
TUTELA POLÍTICA
Depois da sua crítica á forma como o governo vem conduzindo a pandemia, não tinha mais como o Coronel Ulysses Araújo permanecer no Comando da PM. A sua exoneração mostrou estar sob a tutela do grupo do Rocha, de quem ganhou de mimo a presidência do PSL.
JOGO BRUTO
O que pesa em Brasília para os partidos é ter deputado federal ou senador. Como o Major Rocha acenou com a entrada da deputada federal Mara Rocha (PSDB) no PSL, quando abrir a nova janela partidária, e o Pedro Valério não tinha nada a oferecer, perdeu o Valério.
FRAGILIDADE
Este episódio do PSL serviu para mostrar que os partidos no Brasil são balcões de negócios.
ÚNICO NOME
Na eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul o único nome certo para a disputa é o do Fagner Sales (MDB). Ele vem ancorado na força política da família, que tem o pai e ex-prefeito Vagner Sales; a mãe deputada Antônia Sales, e a irmã, deputada federal Jéssica Sales (MDB).
NEM PISTA
Sobre quem será o candidato do grupo do governador Gladson Cameli, nem pista, continua um puxa e encolhe sem se ter um nome definido. Não se sabe nem como ficará o prefeito Ilderlei Cordeiro, se será julgado antes da eleição, se será mantida a sua cassação, ou se será absolvido.
NÃO PODE CULPAR NINGUÉM
O que está faltando ao governador Gladson Cameli é ser duro no enfrentamento político, como vem sendo duro no enfrentamento da pandemia da Covid-19. O seu problema é que anuncia uma medida, em seguida volta atrás. Disse ontem num rompante que não aceitaria palpite na indicação do novo comandante da PM, em seguida diz que não disse o que disse, e acusa a imprensa de querer lhe jogar contra o vice. Fico observando e lamentando ser refém.
TUDO PARA LIDERAR
O Gladson tinha tudo para hoje estar liderando o seu grupo político sem ter de ceder às pressões de aliados. Errou ao lotear o governo e entregar secretarias de porteira fechada a partidos. Muitos desses secretários não estão ai para ele, batem continência para quem os indicou. A sua situação me lembra o episódio do imperador romano Júlio César, golpeado pelas costas por quem mais confiava. Gladson, na política você não vale pelo bem que pode fazer, mas pelo mal que pode causar. Ainda é tempo de dizer que, quem manda é o governador. Ou muda essa estratégia, ou terminará o governo completamente isolado.
NÃO SE DEIXA PELO CAMINHO
Basta você dar uma olhada para uma foto do palanque que elegeu o Gladson Cameli governador que vai ver que hoje, muitos desses foram deixados pelo caminho, e substituídos por figuras que estiveram de corpo e alma na campanha do petista Marcus Alexandre. Isso tem um preço a pagar. Não se quebra pontes sobre as quais você terá um dia que voltar a passar.
FRASE MARCANTE
“Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento”. Philip Chesterfield. Repito a frase por ser sempre atual.