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Estado e Município planejam ações para atender população de rua

Isole-se, distancie-se, lave as mãos, use álcool gel e fique em casa são algumas das principais orientações da saúde para a proteção contra o novo coronavírus (Covid-19). Mas e quando se trata daqueles que não têm casa e vivem em situação de rua? E os migrantes? 

Com essa preocupação, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) e a Prefeitura Municipal de Rio Branco se reuniram nesta sexta-feira, 15, na sala de reuniões da prefeitura, para juntos planejarem e definirem ações de emergência para atender essas pessoas.

A população de rua abrange um número significativo de pessoas em todo o país e em Rio Branco essa situação não é diferente.  É alvo de programas e políticas nacionais para sua atenção desde 2009, a partir da implementação da Política Nacional para População em Situação de Rua.

Já os imigrantes, que vivem em diferentes partes do Brasil, são vulneráveis socioeconomicamente. O Acre, que é rota constante do fluxo imigratório, lida com essas pessoas que estão sempre suscetíveis a diversas violações, especialmente em contextos de crise como o da pandemia. 

A secretária de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres, Ana Paula Lima, foi recebida pela prefeita de Rio Branco, Socorro Neri e sua equipe. Ela foi apresentada oficialmente como secretária de Estado e falou do desejo do Governo do Estado de ter um alinhamento das ações da política da assistência social com a Prefeitura, para juntos somarem e buscarem soluções de atendimentos às duas populações. 

“A intenção do governo é enfrentar esse período de pandemia, mostrando o trabalho importante da política de assistência social. Temos um papel importante nesse momento e precisamos alinhar junto à Prefeitura de Rio Branco, pois acreditamos que quando unimos esforços , construímos soluções para a superação das dificuldades, fazendo com que resulte num trabalho mais eficaz, chegando em quem realmente precisa”, destacou a secretária de Estado, Ana Paula Lima.

A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, salientou que está buscando junto com sua equipe entender as políticas que devem ser executadas no  atendimento aos migrantes a população em situação de rua nesse período de enfrentamento à Covid-19 e ressaltou sua vontade de juntar esforços com o Governo do Estado, aproveitando a oportunidade em que o governo federal pretende cofinanciar e ajudar o estado em relação aos migrantes.  

“É tempo de somarmos esforços, como já estamos realizando junto com o governador Gladson Cameli. Temos agora uma oportunidade de cofinanciamento do governo federal em relação aos migrantes e precisamos aproveitar esse momento e fazer uma integração de ações também com a população em situação de rua”, explicitou a prefeita de Rio Branco.

As pessoas que estão nas ruas, que não têm onde morar, apresentam características específicas, que precisam ser levadas em consideração. Pela forma de vida que levam, eles não podem aderir ao isolamento social. A questão da higiene para diminuir a possibilidade de contágio e transmissão é outro problema. 

Já os refugiados presentes em Rio Branco atualmente têm a característica cultural dos venezuelanos, cubanos e haitianos e os venezuelanos indígenas do povo Warao, que habitavam o estado de Monagas na Venezuela. 

“Hoje nós temos dois desafios quanto à assistência social e direitos humanos em tempo de pandemia que é a população em situação de rua e os migrantes e apresentamos ao Estado nossas propostas e iremos discutir o melhor caminho para resolvermos essa situação”, afirmou a secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Núbia Fernanda Greve de Musis. 

A prefeita Socorro Neri, aproveitou a ocasião para parabenizar todos os assistentes sociais presentes na reunião pelo Dia do Assistente Social, comemorado nesta sexta, dia 15 de maio. 

 

 

 

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