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Rádio MEC dedica especial sobre Arthur Napoleão, que fez do Hino do Acre música de orquestra

Mangabeira compôs e Mozarth Donizete musicalizou e neste mês de março o Brasil lembra Arthur Napoleão, que fez do Hino do Acre música de orquestra. Ele será lembrado logo mais pelo programa Música e Músicos do Brasil deste domingo (3), às 19h, traz a vida e obra de duas grandes personalidades que fariam aniversário em março se estivessem vivos: os compositores Arthur Napoleão e Heitor Villa-Lobos. O programa é da Rádio MEC.

Arthur Napoleão nasceu em Porto, em Portugal, em 6 de março de 1843. Com pouco mais de 20 anos, muda-se para o Brasil, onde viveu até o resto de sua vida. Ele construiu uma incrível carreira como compositor e pianista, tendo como aluna ninguém menos que Chiquinha Gonzaga. Além de professor, concertista e compositor, Napoleão também foi um importante nome para a divulgação da música brasileira, através da sua famosa editora, a Casa Arthur Napoleão. O compositor luso-brasileiro faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de maio de 1925, aos 82 anos, deixando um importante legado para o nosso país. Ele é o patrono da cadeira número 18 da Academia Brasileira de Música, e seu catálogo musical inclui inúmeras obras para piano, além importantes peças orquestrais, com destaque para os hinos do Acre e do Espírito Santo.

Outra grande personalidade do mês de março é Heitor Villa-Lobos, talvez o maior nome da música de concerto de nosso país. A importância de Villa-Lobos na história da música brasileira é tamanha que, no dia do seu aniversário (5 de março), foi instituído o “Dia Nacional da Música Clássica”.

Nascido em 1887 no bairro das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, Villa-Lobos também morou em cidades menores, como Sapucaia, ainda no estado do Rio de Janeiro, além de Cataguazes e Bicas, em Minas Gerais. A vida nestas cidades fez o então menino, apelidado carinhosamente de Tu-hú, ter seus primeiros contatos com a diversidade cultural do interior do Brasil, o que, no futuro, se transformará em matéria-prima para suas composições. Com uma produção tão intensa e numerosa que se aproxima do impressionante número de duas mil obras (das quais incluem peças para variadas formações instrumentais), a trajetória da carreira de Villa-Lobos costuma ser dividida em quatro fases – que, embora não possam ser separadas com muita precisão, revelam as influências artísticas e o contexto político-social vivenciado pelo compositor.

Conheça mais no Música e Músicos do Brasil. É neste domingo (3), às 19h, na Rádio MEC.

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