Um novo estudo do Jeffrey Center for Environmental Economics and Policy da Escola do Clima da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, revela que as altas temperaturas são mais prejudiciais para os jovens do que para os idosos. A descoberta desafia a crença de que a população mais velha seria a mais afetada pelo calor extremo.
A pesquisa, publicada na Science Advances no início de dezembro de 2024, aponta que 75% das mortes relacionadas ao calor registradas no México ocorreram entre pessoas com menos de 35 anos, com uma parte significativa delas envolvendo indivíduos entre 18 e 35 anos.
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O país latino-americano foi escolhido devido à coleta detalhada de dados sobre mortalidade e temperaturas diárias, que foram usadas pelos cientistas para calcular o excesso de mortalidade, ou seja, a quantidade de mortes acima ou abaixo da média.
Entre 1998 e 2019, o México registrou 3.300 mortes por calor, sendo quase um terço delas em pessoas de 18 a 35 anos. O estudo também identificou uma taxa significativa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos, especialmente bebês. Em contraste, as pessoas com idades entre 50 e 70 anos apresentaram o menor índice de mortes por calor. As informações são da CNN Brasil.
Fonte: BNEWS